quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Circunstâncias

Nunca te vi como uma bengala onde me apoiar. Continuei (e continuarei) a ter a minha vida. Acontece que os bons momentos passados ainda me martelam o cérebro. Os maus foram banais e conseguiram levar ao "desenlace". É engraçado como as coisas boas nunca parecem tão fortes nas alturas em que são necessárias, e as coisas más acabam por ter demasiada importância.
Achei que estava a fazer tudo bem. Achei que era assim que estavas bem e tu demonstravas felicidade quando estavas ao pé de mim. Fui apanhada numa maré terrível para ti. Deixaste-te engolir por ela e levaste-me atrás. Levaste-me atrás porque eu não larguei a tua mão, pensando que te poderia ajudar. Afinal de um dia para o outro tudo o que tinha de bom até então parece ter sido apagado da tua mente.
Isto não foi há muito tempo. Como tal "imaginei" o dia de amanhã muito diferente. Mas certamente que será bom na mesma, tanto para mim como para ti.

Não posso pedir para 2011 nos unir, por isso só posso pedir para te tirar definitavemente da minha cabeça.

Idade para ter juízo e ainda assim...

Quem vai, vai porque quer e vai sem problemas. Quem vê partir é que fica com os nervos, com as erupções cutâneas, sem apetite, a arrastar-se entre a sala e a cama. Como diz o outro: "Bela m*rd*!"

Ao que uma pessoa chega aos 22 anos.

"Monólogo" da "doida"

Com isto tudo fiquei a achar que o gravíssimo erro era eu. Afinal até tenho inteligência emocional e não tenho culpa dos outros não terem. É preciso bater no fundo para perceber certas coisas. Ao que uma pessoa chega com 22 anos... que loucura!
Mas eu, ao invés de me tornar fria devido às patadas que levo, continuo a ter a minha essência. Venham mais pessoas que eu gosto é de interagir! Se bater no fundo outra vez, hei-de encontrar a superfície!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ciclo vicioso

Love comes and goes, the hurted soul promises that will never ever fly again. But all we know the truth: it will happens again, and again, and again.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

.

Ponto final.
Tem duas conotações: ponto final da história toda ou de um só capítulo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Corpos sem alma, não perduram

Quando me lembro dos beijos perfeitos chego a ter saudades deles. Chego a querer tê-los de volta. Mas ultimamente não eram tão perfeitos assim e sei que só sinto saudades por já não os ter. Se ainda os tivesse não os suportaria. Estava tudo demasiado afectado. Nem o corpo se safa numa ocasião destas. Porque o corpo, por vezes, também espelha o que vai na alma.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

P.S.

Prazeres Simples :)

Um passeio à beira rio, ler o jornal, beber um galão no cafezinho do lado, ver desenhos animados, fazer alguém sorrir...e até mesmo fazer rir à gargalhada, comprar livros para "devorar", escrever, relaxar a ouvir música, ir à biblioteca, beber chá no Japonês a ouvir a a chuva a cair lá fora, ver uma comédia ao Domingo à tarde, dar uma volta de autocarro e falar com as pessoas por qualquer coisa, caminhar num parque, ir ao teatro. Tantas coisas...e mais algumas!

Nunca mais (para mim não existe)

Quantas vezes dizemos coisas e depois envolvemo-nos de uma forma tal que alteramos todas as nossas regras? Isso do "nunca mais" não serve para mim. É claro que me vou voltar a apaixonar. Se bater com a cabeça não será a primeira vez. Inicialmente dói quando caímos, mais tarde aprendemos a levantar-nos e mais tarde ainda, aprendemos...

a saber cair! :D

O caminho mais fácil...

É fácil para quem vai, porque demonstra que vai porque quer e vai sem responsabilidade.

Pontos finais sem fim

Há quem goste de dar pontos finais. Não por os querer, efectivamente, dar, mas por poder dizer que saíu por cima e poder enganar a dor.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Há pessoas que transformam tudo o que está à volta (é preciso ir além do que é palpável)

Como vou falar de ti? Mal te conheço, mas apetece-me imenso falar sobre ti e dou por mim a pensar em ti. Não, não se trata de paixão nem da tentação do desconhecido. É talvez a coisa mais estranha que me aconteceu nos últimos tempos, mas muito gratificante. Apareceste (posso tratar-te por tu, não posso?) na altura certa e disseste as coisas certas. Há pouco mais de 24 horas não sabia sequer que existias. Ao acaso lá apareceste no meio da minha rotina, no meio de mais um dia de trabalho. Podias ter pegado na compra que fizeste e teres ído embora. Mas bastaram duas ou três frases para ficarmos à conversa por mais de meia-hora. Perdi completamente a noção do tempo e até do local onde estava. Não foi preciso dizeres mais de 20 palavras para entender o quão culta és e o quanto entendes da vida. Completaste frases minhas, completei frases tuas e disseste exactamente aquilo que eu precisava de ouvir naquele momento. Tocaste no meu interior (na mente, na alma) sem sequer me conheceres, sem sequer saberes o meu nome de uma forma que tantas outras pessoas que partilharam comigo tanta coisa nunca conseguiram tocar. Gostava de perguntar como fazes isso, mas não é preciso porque provavelmente o fazes de uma forma natural sem te aperceberes. Talvez seja o "click" de que me falaste, o acaso...o mero acaso de estarmos em Coimbra ao mesmo tempo e de nos encontrarmos.
Falámos d' O Fausto, das perdas de alma, da vida, da inteligência emocional, de tudo um pouco... das coisas mais importantes da vida e que muita gente não entende. Senti que sem nos conhecermos nos conhecíamos melhor do que alguns anos de convivência.
Outro dia... e a história repete-se. Noutro local, e lá estávamos outra vez a cruzar caminhos. Diria que paralizámos e diria que tudo isto pode parecer muito banal, mas não o é de todo. Não porque depende do significado que se dá às coisas e, efectivamente, as melhores coisas da vida são inesperadas e gratuitas.
A disposição mental, o timming, o acaso... e o nosso dia em meia-hora passa de um dia corriqueiro a um dia que enriqueceu com pouco, mas muito.

Obrigada.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O pessoal anda desligado (humanizem)

Calma. Vamos abrandar o passo. Para quê tanta pressa?
A vida é feita de experiências e vivências, mas nada é atirado a um poço. Ao invés daquilo que passamos ficar metido num buraco, vai seguindo a vida connosco. Nada é linear. E mesmo o que acaba não acaba ali. Digamos que o que acaba permite que outra coisa qualquer comece. Tudo pode ser aproveitado como aprendizagem. Tudo serve para não cometermos as mesmas falhas. O importante é a essência da vida. É o que levamos. Quando chegar o momento devemos ir com a consciência de que vivemos a vida. Não falo do viver para fora, da aparência que se dá de viver, mas sim...viver mesmo! Sinto que anda tudo desligado, sinto falha de energia por aí, por mais que haja até as luzinhas de Natal a iluminar as ruas de todo o lado (ou quase todo). Uma frase não é só mais uma frase...traz uma mensagem. Uma pessoa não é só mais uma pessoa mesmo que não a conheçamos de lado nenhum...é uma pessoa, é um ser humano. E há pessoas que, efectivamente, mesmo que sejam desconhecidas podem mudar o nosso dia. Chega de falta de capacidade emocional, chega de orgulho, chega de egoísmo! Subir a escada do sucesso sem emoção pode ser perigoso... diria até que é um escadote - e não uma escada - que mais tarde pode cair e originar uma queda bastante dolorosa. Perguntem-se todos os dias se fizeram aquilo que queriam fazer, perguntem-se todos os dias se deram aquilo que podiam dar, perguntem-se todos os dias se poderiam ir sem voltar descansados/as, de consciência limpa. Não é só aos outros que acontece; todos temos tectos de vidro. Vivam! O meu apelo é só esse: vivam! Parem de preencher vazios de forma artificial! Parem com esse consumismo exacerbado! Por terem a casa cheia de coisinhas bonitas e caras não pensem que isso vos fará companhia. [Eu gosto de algumas coisas, eu gasto dinheiro em livros e eles não são pessoas mas até "dizem" umas coisas engraçadas e acertadas; e todos temos direito ao conforto do lar, mas dêem mais importância às pessoas do que a essas coisas; e eu também gosto de uma certa solidão, mas é um ou outro dia... não é permanentemente]. E socializar não é só nas bebedeiras, e não são ninguém se bebem só para os outros verem e aplaudirem... sejam vocês mesmos! Sempre. Bebam se quiserem, se não quiserem não bebam. Chorem, riam, gritem, partilhem... façam maluqueiras (mas não aleijem ninguém). ESSÊNCIA. Não se compra... adquire-se. E é preciso ter paciência, delicadeza, inteligência emocional, e muito mais coisas para a adquirir. É preciso andar ligado à corrente, é preciso darmos um pouco de nós em tudo o que fazemos, é preciso não andar com a cabeça cheia de porcaria e guardar lugar para o que vale a pena. E não, hoje sei, que não se pode fazer aquilo que eu mesma me tenho tentado a fazer, que é deixar o cérebro crescer mais do que o coração. Não é preciso rebaixarmo-nos (porque uma coisa é ter capacidade emocional e outra coisa é deixarmos que nos humilhem) mas a capacidade emocional é algo que não é direccionada a uma pessoa, mas sim a várias. O amor não se esgosta, a capacidade de amar não se esgota. O amor chega para muita gente e para muitas coisas. Tudo é conciliável quando se quer. Troquem o raio do "tenho de fazer" pelo "faço porque gosto". A vida já nos impõe tanta coisa...não precisamos de impôr mais obrigações a nós mesmos. Parem de só estar bem onde não estão. Aproveitem o momento. Não se deixem "maquinizar"... sabem tão bem quanto eu que as máquinas são substituíveis. O que são as pessoas frias, sem alma... senão simples máquinas numa rotina doentia?

Aproveitem a viragem do ano para virarem a vossa vida do avesso! Humanizem.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Marcas um dia comigo como se de uma consulta se tratasse. Eu não sou médica (apesar de já te ter curado muitas feridas).

Quando tiveres vaga para mim na tua agenda, será que ainda vou ter vaga para ti na minha vida?

domingo, 19 de dezembro de 2010

O cérebro anda a comer mais espinafres do que o coração. Ou seja...está mais forte.

Chega a um ponto em que o cérebro já não consegue reconhecer-te, chega a um ponto em que o cérebro já não se lembra de que aquela pessoa que está a passar por mim já foi aquela pessoa com quem partilhei tanta coisa, chega a um ponto que a indiferença é tal que chega a ser estranho...mas nem de todo, chega a ser tão mau assim.
Tudo passa.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Essência (what else?)

Custa largar mão de ti
Sei que não te compreenderão
Como te compreendi
Sei, não me querendo gabar,
que não têm metade da consciência que tenho
dos valores que tenho
do bom senso que tenho.
Tinha tudo
Tudo o que guardei para dar a quem valesse a pena
E dei-te a ti
Deitaste fora o cofre
Deitaste fora a chave
Agora é irrecuperável
Mas foi uma opção
Tiveste direito a tê-la
Essa tal abnegação
Esse tal medo
Esse tal comodismo
Para mim isso é sado-masoquismo
E eu sei
que em parte alguma
em momento algum
Terás alguém com a essência que tenho
Mais uma vez não me querendo gabar
Mas por ser tão difícil, hoje em dia,
de a encontrar.

sábado, 20 de novembro de 2010

Digerir pensamentos: uma certa tortura em forma de masoquismo

Já me deixaste há algum tempo. Há tempo suficiente para te arrumar para o lado. Neste momento sei que já passou mais de metade da dor, mais de metade da paixão (sou muito boa a "eliminar" aquilo que não pode ser). Chega a um ponto em que arrastar-me dói e aí eu tomo as devidas precauções (precaução depois de acontecer...mas whatever). O meu coração está a ficar limpo de ti e eu estou a voltar à minha vida sem ti. Pensei que fosse pior, confesso...no início, durante o estado de choque parece sempre tudo pior do que o que é na verdade. No início sinto-me no mar, no meio de ondas de 10 metros sem prancha. Agora já estou muito perto da areia, já me sinto estável. No entanto este cérebro (que só pode, de todo, ser masoquista) continua a querer pensar em ti. E eu estou farta de te ter na cabeça! Mas ele não pára. Lembro-me de tudo o que disseste e em que local, em que dia. E quando olho para o raio da minha cama só me lembro da última conversa ao fundo da cama. Numa manhã qualquer, naquelas manhãs em que "a noite é para recordar e a manhã para esquecer". Não é que seja mau ter-te na cabeça... (sabes que terás sempre um espaço na minha vida, porque eu quanto mais penso que devia ser uma "cabr*" menos sou...se é que alguma vez o fui) mas já enjoa um bocado. Já cansa. Está na altura de ser livre de pensamento. E agora, sim, a culpa é inteiramente minha porque já só depende de mim. E eu, tal como tu, também acho que não daria mais. Também acho que foi o melhor, e também acho que o que ambas sentíamos não era suficiente até porque só uma a puxar o barco consegue, sim, ser muito masoquista. E eu não o sou. Basicamente eu reacendia a chama, acreditando que tudo melhorava e tu deitavas água: são duas coisas distintas, que juntas não funcionam, tal como nós. Para uma sobreviver outra tem de se extinguir. O fogo só sobrevive sem água.

E ocorreu-me uma coisa. Eu devo ser como as vacas. Mastigo a erva, vai para o estômago e volta à boca...e mastigo, mastigo, mastigo... e depois é finalmente realmente digerida. Que raio de defeito este da teimosia...que até para mim é mau! Não há quem entenda.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Muro (mas não de Berlim)

Deita abaixo esse muro separatista
Essa parede que evita
Qualquer tipo de partilha
De sonhos, de emoções

Defesas, defesas
Sem sequer estarmos em guerra
Preferes assim deitar por terra
Aquilo que construíste
Se é que construíste alguma coisa
Para além desse muro intransponível
Intransponível
Mas eu estive lá... sentada
Eu estive lá...
A conhecer-te
Eu estive lá e passei algumas vezes para o outro lado
Porque em algum momento achaste que podias deixar de ser tão dura
Em algum momento achaste que valia a pena deixares-me passar o muro...
O muro... onde estive sentada
De onde depois fui empurrada
Para voltar ao mesmo...

Deita fora o colete à prova de balas
Não percebes que não venho armada?
Eu não trago balas nem as mãos fechadas
Venho de coração aberto
Ao teu terreno
Que não considero inimigo
Mas que me feriu
Ainda assim...
Sem armadura
Porque não considero a paixão uma guerra

Só o muro... a quer deitar por terra

Nota da autora:Interpretem o que quiserem,são livres disso. Mas o muro aqui surgiu como medo (o medo que as pessoas insistem em ter, do apego).

domingo, 14 de novembro de 2010

Pai Natal (é tudo como ele!)

Acreditei no Pai Natal: disseram-me que não existia.
Acreditei em Deus: supus que não existia.
Acreditei no amor: mostraram-me que não existia.
Acreditei no trabalho: ups, estou em Portugal!

:P

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Só coisas boas

Partilhar. Entregar. Enaltecer. Cuidar. Cumprir. Dormir. Ir. Ficar. Mudar. Dizer. Gostar. Caminhar. Receber. Estar. Disponibilizar. Continuar. Acordar. Melhorar. Sorrir. Fazer. Investir. Abraçar.

Partilhar, entregar um pouco de nós
Enaltecer o outro e dele cuidar
Cumprir horários mas também ter tempo para dormir
Ir mas também ficar um momento
Para mudar o dia de alguém
Ao dizer "É bom gostar de ti"
Caminhar ao lado de um amigo
Receber um pouco do que se dá
Estar, estar um pouco mais sem muita pressa
Disponibilizar o que temos de bom
Depois de cair, continuar a andar
Acordar para mais um dia
Numa rotina que se pode melhorar
Ao sorrir

Fazer com gosto
Insistir no que vale a pena
Não faz mal se se "gasta" meia hora num dia
Se for para tudo isto
E não deixar nunca de abraçar

sábado, 16 de outubro de 2010

Que sono...

O melhor remédio para as insónias é trabalhar. Caio na cama e adormeço logo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

(In)significante

Estou, honestamente, a habituar-me à minha insignificância. Não é assim tão mau. Afinal de contas... "(in)significâncias" é o título do meu blogue.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Hoje em dia há mais consciência do que paixão

Amo-te mas não te apegues a mim porque isto um dia vai acabar. Okay. Para isso não nascíamos porque vamos todos morrer. E metam isso na cabeça: vamos mesmo todos morrer! Vão matar-se por causa disso?

[Lá está a herança do Ricardo Reis... gosto tanto dele, mas por mim não aplicaria na minha vida o que ele diz].

P.S. Continuo a estar sempre no timming errado. Incrível!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Recalcamento

Esta gente com medo de amar, faz-me ter medo de amar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A moda dos "mais ou menos"

Já não há o abrir de asas porque já não há o sonho. Nem há o misticismo inicial. Continua a haver dois "gosto de ti", cada um deles vindo de pontos de vista diferentes. Palavras que se proferem e se sentem, mas que não levam exactamente a lado algum.

A verdade é esta

O amor incondicional não existe. [Há sempre condições que ou são respeitadas ou o amor desaparece].

domingo, 3 de outubro de 2010

Concerto dos U2 [U2 360º Tour] Coimbra, 2 de Outubro de 2010

Cheguei à zona do Estádio por volta das 16:00. Andámos por lá a ver o ambiente e o espírito que se fazia sentir era unânime: alegria. Por momentos toda a gente se esqueceu da crise, dos problemas de cada um. Havia várias gerações de um lado para o outro com t-shirts da banda, já havia filas grandes (que felizmente andaram bastante rápido pouco depois das 17:00). A organização e segurança estavam impecáveis, o que permitiu rapidez, facilidade e sensação de segurança ao aceder ao estádio.
Já lá dentro comecei a sentir uma certa euforia (foi o meu primeiro concerto "a sério"...o primeiro grande concerto) e ainda não tinha caído na real. A estrutura do palco é absolutamente "monstruosa" e se fiquei admirada quando a vi, durante o concerto fiquei extraordinariamente surpreendida com todas as funcionalidades da mesma. As horas de espera (duas horitas e pouco) passaram num instante. O público ia-se entretendo com a típica "onda", aplausos por cada vez que alguém subia ao palco, etc.
A actuação dos Interpol durou pouco tempo mas dado o momento em que foi a actuação (antes dos U2) pareceu uma actuação interminável. Ainda assim, foi uma boa actuação.
Quando os Interpol saíram do palco e entre a mudança de uns materiais para outros a euforia ia crescendo.
Os seguranças andavam de um lado para o outro e especulava-se por onde iriam entrar os U2. Chegou a dizer-se que surgiriam de debaixo do palco (que é altinho) mas quando os seguranças se formaram deu para perceber que viriam de onde vieram os Interpol.
Bateram-se palmas por engano, ia-se fazendo a onda (desta vez participei menos pois não queria falhar a passagem dos U2 pela zona onde eu estava). Entretanto pelo ruído humano percebeu-se quando realmente saíram do túnel e iniciaram a sua passagem até ao palco. O primeiro que vi foi o The Edge, depois o Bono e depois o Larry e o Adam. Tenho de salientar que o Bono tem um andar extremamente engraçado e tem uma pinta do caraças! Não tenho palavras para descrever a passagem deles até ao palco, mas foi algo memorável!
Bono surpreendeu o público com um "Briosa" que demonstrou que tinha a lição bem estudada. Porém logo a seguir referiu também, Lisboa, Porto e, salvo erro, Braga. Ainda gritou um "olá malta!" e logo depois ouviu-se "Return Of The Stingray Guitar" e "Beautiful Day". A "Miss Sarajevo" foi marcada pelo pedido de Bono para que desligassem as luzes (a maioria do público tinha as lanternas que a Worten tinha andado a distribuir acesas) e o que encontro mais comparável é o universo (Bono também refereiu isso). Milhares de luzinhas cintilantes. Um ambiente fantástico. Logo a seguir veio, mais do que a propósito, "City of blinding lights". Entretanto pelo meio destas músicas uma dezena e pouco de pessoas percorreu a plataforma à volta do palco com lanternas com o símbolo da Amnistia Internacional e nesta parte fez-se sentir um ambiente de paz (e se o povo português é mesquinha - e ainda que grande parte do público não fosse português - há momentos em que consegue ser dos melhores a nível de "calor humano" e volto a realçar que a recepção e aderência do público foram magníficas e bastante exemplares).
Bono nunca esteve parado - The Edge também não - e percorram algumas vezes a plataforma de acesso ao palco (em toda a volta do mesmo) e as pontes entre o palco e essa plataforma giravam em toda a volta do palco (são pormenores que fazem de um concerto um verdadeiro concerto e não os típicos "despejos de músicas e adeus"). Entretanto chamou uma rapariga do público ao palco, como já é típico, e achei giríssimo vê-lo abraçá-la.
"Acabou" com a música "Walk on". Mas sabíamos bem que não podiam ir embora sem tocar a "One". E assim foi. Mostraram um vídeo (no tal ecrã que achei espantoso pelos efeitos) sobre mensagens de paz e lá voltaram com a "One".O ecrã ia passando mensagens como: "conseguias viver sem amor?", "roubarias por amor?".
Logo a seguir veio "Where The Streets Have No Name".
"Acabou" pela segunda vez.
Voltaram com "Ultraviolet (Light My Way)", "With Or Without You" e, por fim, "Moment of Surrender".
Esperei até que passassem novamente pelo corredor, gritei até me doer a garganta, olhei uma última vez para todo aquele cenário desde as pessoas até à gigantesca estrutura do palco, virei costas e fui embora ainda não acreditando em tudo o que acabava de ver e sentir.

[Oiço U2 desde os 3 anos de idade - graças à minha irmã que também foi comigo ao concerto - e esperava isto há 5 anos que foi quando tinham ído a Lisboa da última vez e eu não pude ir. Recebê-los em Coimbra foi um prazer enorme].

sábado, 2 de outubro de 2010

Já cheira a U2! [U2 360º]




A inquietação já é evidente pelas ruas de Coimbra. Pessoas acampadas, trânsito entupido, falta de estacionamento, fãs com t-shirts da banda, ainda pessoas a comprarem os últimos bilhetes (que foram disponibilizados, salvo erro, a partir da tarde de ontem), autocarros cheios que andam vagarosamente até ao destino: "Estádio". Basicamente, Coimbra parece Fátima quando o Papa lá vai (vá, talvez nem tanto, mas quase!).
Algumas pessoas vão ver o concerto a partir de casa ou da varanda, outras irão infiltrar-se no Penedo da Saudade para verem o espectáculo bem de cima (ou pelo menos ouvirem).
Pessoalmente, ainda não caí na real. Só quando lá estiver é que terei um turbilhão de emoções! Disso tenho a certeza!

Abraço aos fãs!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Formigas

As formigas andam muito mais organizadas que as pessoas. As pessoas parecem andar demasiado desorientadas. É da crise? Do calor louco que esteve no Verão (e que ainda se faz sentir um pouco)? E o espírito de equipa onde anda? As formigas não sentem - não sentem para o bem nem para o mal. O ser humano no meio de tanta emoção acaba também por ser individualista, rancoroso - e não vou estar com mais sinónimos redundantes... - basicamente, tudo o que se possa entender como características de um verdadeiro cabrão (e não é uma cabra gigante).

sábado, 31 de julho de 2010

Morreu António Feio

Aqui vos deixo a mensagem bastante pertinente que António Feio nos deixou:

terça-feira, 27 de julho de 2010

O estado da circunstância

A linha é cada vez mais ténue.

domingo, 11 de julho de 2010

Arriscar em oportunidades

Se arriscares podes ser infeliz em 99% das vezes, mas a vez em que acertares valerá essas 99 em que falhaste. Olha para tudo como uma oportunidade e pode ser que sejas feliz. Olha para tudo como uma inutilidade e podes admitir que serás infeliz.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ser, corromper

O coração é puro no que sente. O que o corrompe não é a carne. O ser humano é corrompido pelo pensamento. Mas cada ser humano ao ser corrompido por si mesmo não deixa margem para ser corrompido por outro ser humano.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Desejo da carne é muito mais vago

O desejo pela carne é diferente. Quando a "carne vai embora" não se fica vazio, fica-se cheio porque já se fez a refeição. E eu fico vazia quando não estás aqui.

sábado, 3 de julho de 2010

Quero museus e afins

Ando com uma sede de cultura...

domingo, 27 de junho de 2010

A mistake of God? Maybe

What's wrong with me?

The head

É desconfortante sentir-me perdida na minha própria casa. Não saber porque me levantei (já não aguentava estar sentada), não saber o que fazer, não suportar mais certas ideias e pensar que talvez ao mudar de divisão da casa consigo fugir delas. Mas não. Nem que saísse pela porta a correr. Porque está tudo na cabeça.

Burrice e bondade

Não há grande diferença entre burrice e bondade. Em ambas as características a pessoa leva patadas.

Zen

E há mais vida para além disto. E quando se pensa que se morre por dentro sabe-se que não passa de um momento. E o tal equilíbrio é saber-se que existirão dias melhores e dias piores.

sábado, 26 de junho de 2010

Tu 24 horas por dia

Só te tens a ti, não tens mais ninguém. Põe isso na tua cabeça. Vais tendo pessoas porque o ser humano precisa de socializar mas no fundo não tens as pessoas. Só te tens a ti 24 horas por dia. A pessoa com quem passas mais tempo é contigo. Por isso ama-te a ti. Para quê amar outros? És tu que te aturas a maior parte do tempo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Baixar os braços

Um dia abracei todo o meu potencial, mas à medida que o tempo passa ele parece derreter e eu fico sem forças nos braços para o continuar a abraçar, e o potencial flui...vai fluindo até ao chão.

[É o potencial da alma livre].

Sem sossego [da alma]

Espero que a alma morra com o corpo, caso contrário jamais terei sossego.

Quebra

Estou tão vazia como um copo cheio de água acabado de se quebrar no chão.

Bloquear

Sinto-me a fervilhar, mas quase inconsciente. Podia até jurar que as artérias estão entupidas e o oxigénio não tem por onde passar. É um bloqueio do corpo, um bloqueio da alma.

O quarto vazio, mas cheio

Foi no escuro imponente do meu quarto
Sozinha
Que percebi que sozinha estava acompanhada
E não era pela minha sombra
Porque a luz estava apagada
Estava acompanhada de mim
Senti a minha presença
Uma presença sozinha
Mas lá estava eu
E ali fiquei diante da imensa escuridão
De pé, paralizada, por mais de meia hora
Num tempo que passou
A descobrir como era estar tão sozinha acompanhada, mas sozinha
E eu respirava no meio do nada
E no meio do nada ali fiquei
Sozinha acompanhada

Indivíduo

Eu não sou da cor que visto
Não sou dos passos que dou
Nem dos olás e adeus que revisito
Eu não sou fogo nem água
E carrego alguma mágoa
Ainda assim
Eu não sou do que é feito a dor
Sou só os pensamentos
Pertenço à ideia das coisas
E essa ideia das coisas quando se junta às ideias dos outros
Não deixa de ser eu
Sou porque existo em mente
E com os outros sou variável
Para uns feroz, para outros vulnerável
São ideias que tenho e que podem ter de mim
Mas não deixo de ser eu
E sou eu transformada em várias partículas
Sou porque existo em mente
Com a mente, a minha, com a mente dos outros
Todos juntos a pensarmos coisas diferentes
Coisas que passam pelas mentes
E eu e os outros
Os outros e eu
Existimos
Eu existo
Eles também existem
Os meus pensamentos
E os pensamentos deles
São a matéria das coisas que nós somos

A matemática da vida

Se a vida fosse matemática eu sentir-me-ia uma equação sem solução.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Coração-balão

Era uma vez uma pessoa que tinha um coração-balão. Veio uma agulha e esvaziou-o. Essa agulha levou com ela sonhos, esperanças, motivações. Só ficou o balão roto no chão, e aquele ar que o enchia desapareceu. Era o ar que transportava todo o conteúdo...mas era só ar. Foi-se.

Desarrumação mental (a cabeça por vezes parece uma lixeira)

Pode ser uma folha, pode ser até um lenço de papel, pode ser um ecrã de computador. É só qualquer uma dessas coisas que preciso para me encontrar de vez em quando. Quando me perco em tudo o que me rodeia e quando me perco de mim mesma é aí que encontro algo firme, que me sustente, que me acalme a respiração ofegante, que me liberte o coração que parece estar a ser esmagado. Quando nada faz sentido o único sentido que encontro é viajar pelos pensamentos. Neles aprofundo a realidade mas posso também ir bem longe, fugir de cena. Posso fingir que eu não sou eu...que sou outra qualquer com outro pensamento qualquer e com outras preocupações. Isso é bastante útil. Quantas vezes quando temos um problema não dizemos "ao menos que não fosse isto...que fosse outra coisa qualquer" e quando sofremos dessa "coisa qualquer" que evocámos anteriormente, já queremos que a preocupação seja outra. É sempre assim...o só se estar bem onde não se está, o só se querer o que se não tem. Porque o ser humano é isso mesmo...é viver do descontentamento, imaginando que de outra forma poderia existir algum contentamento. Eu só quero evadir-me, ser sugada pelos pensamentos. Imagino-me a flutuar, imagino-me a rodar, a rodar cada vez mais rápido em espiral...e de repente desapareço, estou num lugar onde ninguém me vê. Nem eu me vejo...o que vejo é outra pessoa em mim a desejar outras coisas. E a minha realidade, pacata, é apagada por breves momentos. Depois sou atirada de onde fui e tudo volta: a confusão.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sempre fora de tempo

Quando deres pela minha presença será que não sentirei indiferença? [Eu não dava para ser música, já que isto do destino não muda mesmo :P ]

sábado, 12 de junho de 2010

O jogo do controlo

Mais uma vez a "eterna" questão da razão e emoção. É possível ser demasiado racional e colocar de lado as emoções. É. Com muito treino as pessoas chegam lá. Mas será isso autêntico? Não é autêntico e nos dias que correm a autenticidade vai-se desvanecendo cada vez mais. As atitudes, os valores, regem-se pelas consequências que daí possam surgir e então o truque é ser demasiado racional. Controlar. Controlar, jogar, com tudo o que há à volta. Lá no fundo, no fundo que todos temos e que muitos não demonstram, as coisas são muito diferentes.Há a vontade de fazer uma ou outra loucura, há a vontade de apanhar um comboio e ir ter com alguém, há a vontade de gritar um "amo-te" autêntico e muito sonoro, tão sonoro que se acredita que meio mundo iria ouvir. A respiração acelera, as pernas concentram a sua força nesse impulso e quase voam em direcção à estação, os maxilares movem-se e a boca abre. Dá-se a chegada à estação. Dá-se a abertura da boca. Volta-se para trás sem se comprar o bilhete; a boca que abriu não emitiu som algum.

Houve um dia em que jurei a mim mesma que dessa vez não iria ser daquela forma. Jurei que não iria entregar-me de novo aos dentes do tubarão. O amor surgia com cara de lobo mau na minha cabeça e eu nunca cheguei a agir.
Passado mais de 3 meses, quando já tinha tudo controlado foi-me dito: "Eu gostei de ti naquela altura."; e eu respondi: "Nessa altura também gostava de ti."

domingo, 6 de junho de 2010

Antónimo de morrer

O antónimo de morrer é viver ou nascer? Bem, depende das convicções de cada um e depois de alguns minutos a pensar nisso surgiu-me uma explicação...que para mim faz sentido (surgiu na minha cabeça...claro que para mim faria sentido). Nascer...aparecimento na vida; morrer...desaparecimento da vida. Porém há quem não morra realmente mas morra para a vida (quando há uma certa apatia e falta de vontade de viver)...aí o antónimo é mesmo viver.

Droga está para desporto...como cábula está para exames

Porque é que há controlo nas capacidades físicas e não há controlo nas capacidades intelectuais? Afinal de contas...em ambos os casos é uma questão de prestação de provas (físicas ou do conhecimento).

P.S.- posso não chegar a lado nenhum mas onde chegar (mesmo que seja muito lentamente) chego pela minha cabeça/corpo.

Eduquem os vossos filhos para serem autênticos e íntegros.

O mar trouxe à costa aquilo que eu achava que tinha perdido

Se te fizerem desistir de uma coisa e te disserem que é para teu bem...desiste. Não te ponhas em risco só porque pensas que consegues, mas não deixes de ter a tua essência e a tua força natural, porque a tua essência e a tua força natural podem transformar as coisas mais improváveis e tornar aquilo que era impossível numa variedade de possibilidades. Podes desistir, mas desistir não significa não sonhar e deixar essa paixão de vida de lado. Podes viver essa paixão de vida sem a necessidade de materializares isso. E de certeza que já ouviste que "o sonho comanda a vida". Sim, eu sei, "isso são balelas". Não...não são. E também sei que é difícil deixarmos de fazer aquilo que mais gostamos. Proferimos até que preferíamos morrer do que viver sem isso. Eu sei. Acredita que sei isso tão bem quanto tu. Não é algo que moa e não mate. Mata mesmo por dentro. Mas se morrermos por dentro e não sonharmos não chegaremos mesmo a lado nenhum. O sonho e a força que ele nos dá é uma mola para conseguirmos. A força de vontade é algo abstracto mas por vezes a força de vontade explica coisas que a própria medicina não consegue explicar.
Não sonhes demasiado alto...mas vai sonhando. Vai vivendo as coisas como podes e usa a energia naquilo que consegues fazer. Vai deixando o tempo fazer-te melhorar e concentra-te noutras coisas que também gostas (certamente haverá muitas). Não dês cabo de ti porque depois podes não voltar a recuperar. Mas vai sonhando enquanto vais recuperando e quem sabe...um dia poderás estar de volta e em grande.

[Dedicado a todos/as aqueles que sonharam e sonham ser desportistas e foram/estão impedidos por questões cardíacas].



Pode demorar anos, mas não vejam os "não" ou até mesmo os "nunca" como garantidos. Porém relembro...não exijam demasiado de vocês. Tem de ser com calma. Boa sorte!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Olhar até cansar

Quero olhar para ti durante muito tempo, até me fartar. Assim deixarei de te admirar.

domingo, 30 de maio de 2010

Muita luta

Se a frieza que demonstras não te deixar lutar pelo que amas, então não vais tocar no que amas, e se não tocares no que amas porque não tentaste...afinal de que vives tu? Paixão é paixão...seja ela qual for. Nunca, nunca desistas porque o que parece absolutamente impossível pode vir em forma de possibilidade à espera de ser conquistado.

sábado, 29 de maio de 2010

Quando falo a sério e quando engano na brincadeira

Quando digo que sou lésbica (e sou) não acreditam mas quando digo na brincadeira que já estive nos Alcóolicos Anónimos toda a gente acredita. Ai ai... há cada uma. Devo ter ar de hetero bêbeda :D

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quando não sabes...queres quase, quase sempre, tentar

O desconhecido e a curiosidade que o mesmo desperta pode torná-lo apetecível.

A vida tem muitas surpresas

Eis que depois de 6 anos surgiu um "talvez". Ainda é muito cedo para ficar demasiado feliz (não vá eu bater com a cabeça na parede), mas aquele talvez (quase certo) saído da boca do especialista deu-me esperança. Afinal este coração (o físico) ainda tem batimentos certos e fortes e a válvula, essa misteriosa válvula, não está assim tão mal como supostamente esteve. Afinal está tudo a voltar a funcionar devidamente. E a esperança de voltar ao que eu mais gostava de fazer está presente. Mais do que nunca e depois de ter desacreditado que um dia poderia recuperar, a esperança está presente.

Adeus sedentarismo... o trabalho corporal vai voltar! [É hora de "tirar as sapatilhas do armário"].

domingo, 23 de maio de 2010

Quando me apetece jantar comida do Chinês...

Ontem à noite lá me deu para a comida chinesa. Andei à procura do folheto mas não o encontrei. Liguei para a Carolina:
-"Olha lá, tens o número do Chinês à mão?"
Lá me mandou esperar um bocadinho e deu-me o número.
Liguei para o Chinês:
-"Boa noite, quero encomendar uma dose de frango com galinha, se faz favor."
-"Frango com galinha...?"
-"Sim, aquela dose de frango com galinha, ah, e também uma dose de arroz"
-"Mas nós não..."
-"Ai esqueça"
-(Gargalhada)
-(Gargalhada)
-"O que eu quero mesmo é (rir), desculpe, uma dose de galinha com ananás e uma dose de arroz.Desculpe lá (rir)"
-(Gargalhada)

O André entra na cozinha e dirige-se ao frigorífico:
-"Tu tens aqui o íman do Restaurante Chinês com o número na porta do frigorífico..."

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Homofobia e transfobia

Se certas situações de homofobia e transfobia que se passam em Portugal tivessem a punição que têm por exemplo na França, os homossexuais e transexuais de Portugal estariam ricos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fortalecer

Sou mais forte do que imagino.

sábado, 1 de maio de 2010

Serotonina [eu e o cúmulo do momento]

Ora, a serotonina é um neurotransmissor que está associado à ansiedade e depressão (sendo que quanto mais elevado, menos propenso se fica à ansiedade e depressão). Sendo que o chocolate aumenta a serotonina e sendo que a serotonina também está ligada à actividade sexual só me restam duas hipóteses para combater tal "depressão/ansiedade" que caíu em mim de pára-quedas, de forma estúpida (que eu tenho é idade para desfrutar da vida em vez de andar aqui a tombar pelos cantos da casa!!):
- ou como muito chocolate (sendo que estou de dieta...não me parece);
- ou vou para o engate (coisa que não me agrada muito...além de ser bastante mais eficaz numa paixoneta realizada do que num "caso relâmpago").

Ainda há outra...que é marcar uma consulta de 100 euros na neurologista para me receitar prozac. Mas acho melhor assaltar uma farmácia.

P.S. E estes ataques de choro e depois de riso e depois de choro outra vez matam-me. Não sou bipolar, não... só ando mesmo a bater muito mal desta cabeça!

Vou comer chocolate.................e depois vou ficar com peso de consciência.

Ansiedade: o bicho aterrorizante...sem face... desconhecido

É respirar forçadamente
Como quem não vive mas sobrevive
É preferir uma dor específica
A uma dor que surge de incógnitas
É o coração bater com tanta força
Mas sentir tanta fraqueza
Que parece que é a única coisa viva que está no organismo
É ter medo de dar mais um passo
É ver um deslizamento de chão que não existe
É caminhar e ficar cada vez mais escuro e ter tanto medo de ir como de voltar para trás
É não conseguir decidir porque qualquer coisa irá ser demasiado má
É ter dias cansativos sem nada fazer (respirar cansa, o coração a bater cansa)
É não ter um motivo para chorar e chorar como se se chorasse a morte de alguém
É ter dor sem se saber onde e por isso não ter como tratar
É fugir do sol e da lua com medo que caiam em cima
É fugir de multidões como se apontassem armas
É estar com os pés na terra e parecer que acaba de cair
É levantar-se e vacilar como se estivesse entre ventos fortes
É agitação diurna e insónia nocturna
É não querer ir nem querer ficar
É não estar bem em nenhum lugar

Daniela Coutinho

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A minha revolta tem razões que quem não vive neste mundo não compreende

Eu não sou contra a interrupção voluntária da gravidez mas acho engraçado como se tem tanto receio que a homossexualidade "acabe com a humanidade" e não se tenha receio disso relativamente aos abortos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Há quem defenda a democracia até se falar em homossexualidade. Aí tornam-se absolutamente fascistas. Só faltam as perseguições aos homossexuais.

[Assim não desenvolvemos mesmo...]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Campanha de Recolha de Medula Óssea

Amanhã, terça-feira 27 de Abril, o pelouro de Intervenção Cívica e Ambiente da AAC estará no Pólo II (Coimbra) para a Campanha de Recolha de Medula Óssea, das 10h às 12h e das 14h às 17h.

APARECE e traz amigos/as!

P.S. Não há problema se não souberes se podes ser dador/dadora pois, de qualquer modo, irás preencher um questionário. Não custa NADA!

domingo, 25 de abril de 2010

"Giro" de "gerir" e "gira" de "girar"

Eu não giro o tempo. O tempo é que gira...e muito!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

1ª pessoa

Eu assumo porque eu só sou eu na 1ª pessoa do singular. Não faria sentido viver na 3ª pessoa do singular ou do plural.

O destino é lixado [Hamburgo...Hambúrgueres]

Estou a babar-me toda só de imaginar aquele hambúrguer com aqueles molhos todos que engordam como o caraças e que só fazem mal ao organismo. Tenho um desses restaurantes fast-food a 5 minutos de casa mas a persistência não me deixa sair pela porta fora. Lembro-me que não pode ser e não pode ser e dizem que o que tem de ser tem muita força, e eu acho que o que não pode ser não pode ter força nenhuma. Mas custa...custa como o caraças!
De repente lá me lembrei do local onde nasci: Hamburgo.
Estarei condenada a este vício de hambúrgueres tão "plastificados" mas tão gostosos?

Vou comer umas tostinhas com compota biológica e imaginar que estou a comer um hambúrguer. A imaginação que me salve...

Capa de livro

Não avalies o livro pela capa. A capa fica danificada, mas o que aprendes com o conteúdo do livro permanece.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Regras da vida [para cumprir...ou então não]

20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris:

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando as suas atitudes.

2. Aprenda a dizer “não” sem se sentir culpado e sem medo de magoar. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de si.

4. Concentre-se apenas numa tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, evite o cansaço.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você não é imprescindível no trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua intervenção, a não ser você mesmo.

6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimonias.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de coisas do dia a dia como dormir, comer e tomar banho.

10. Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo e a acção.


11. A família não é você, ela está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13. É preciso ter sempre alguém a quem se possa confiar e falar abertamente pelo menos num raio de cem quilometros. Não adianta quem está mais longe.

14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importancia subtil de uma saída discreta.

15. Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com isso. Se falaram bem, escute com reserva analítica, sem se sentir convencido.

16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. Ao homem cabe firmeza, o que é muito diferente.

18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. Um prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19. Não abandone as suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocencia e a fé.

20. Entenda de uma vez por todas,definitiva e conclusivamente: Você é o que faz a si mesmo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Inutilidade

Estava a ler um livro ("Mágoas da escola")e a dada altura deparo-me com a frase "Tenho 12 anos e ainda não fiz nada." Não fosse a capicua isto aplicar-se-ia exactamente a mim. O sentimento de inutilidade é o mesmo. Só se altera a idade. E aos 12 anos é normal ainda não se ter feito nada. Aos 21 nem tanto. Tenho 21 anos e ainda não fiz nada. É assim que me sinto. Não dei nenhum contributo ao mundo até agora. Não fiz nada importante. Já fiz pequenas coisas que talvez tivessem feito pessoas sentirem-se bem. Mas será isso suficiente num mundo em que há mais lobos do que capuchinhos vermelhos? Ainda não tirei ninguém do mau caminho, ainda não transformei lobos em pessoas. E isso faz-me sentir um pouco das duas coisas. Será que sou suficientemente pessoa?

sábado, 10 de abril de 2010

Mais conteúdo e menos pacote, por favor!

Um dia destes a minha mãe estava a ler-me uma frase (das muitas que tem nuns cadernos) e surgiu uma da qual gostei especialmente: "Meia-idade é quando paramos de criticar a geração mais velha e começamos a criticar a mais nova".

Pensei nessa frase e nas atitudes e conversas que vou tendo ao longo dos tempos. Continuo a fazer muitas coisas disparatadas (e se assim não fosse a minha vida presente seria um verdadeiro tédio), mas já há muitas coisas que critico relativamente aos mais jovens. É por a geração estar realmente degradada ou serei eu que vejo as coisas dessa forma? Terei eu envelhecido demasiado cedo? Ou vai mesmo da minha pessoa?
Realmente sempre gostei de conhecer pessoas mais velhas e falar de mais coisas para além do cabelo, da mala, da cor da t-shirt da outra, das unhas. Simplesmente porque acho que cada um deve tratar de si, claro, mas porque essas conversas que não têm conteúdo quando em demasia me aborrecem - e sempre me aborreceram.
Não sou a pessoa mais culta (nem lá perto...e aliás...falta-me saber muita coisa que quero saber antes de poder ir cumprimentar o além), nem sou grande coisa no que toca à inteligência, nem estou sempre a falar de coisas sérias, mas aquelas conversas aborrecem-me mesmo e o que costumo fazer é pirar-me assim que posso!
No fundo noto hoje que já não gosto (da maneira que gostava) da "copofonia", das noitadas e chego mesmo a criticar muito a geração - a minha? - que ai anda. No meio de tanta crise já se sabe... é o salve-se quem puder! E a aparência, que para o povinho português sempre teve uma importância dos diabos, dita os passos dos jovens. Depois há sempre quem não entenda o porquê de não ir todos os dias à Queima e já está quase a chegar mais uma. Ó não! Mais comentários da m**** que só provam que esta gente se resume ao que é típico e à diversão que não é diversão mas que é regra geral e que graças a isso...uau, já é muito divertido! Não compras o bilhete geral e sais da regra e passas a ser excepção. Pronto...outra vez a Daniela a explicar que não vai porque não quer e porque faz o que bem entende e que se diverte à sua maneira e tem de salientar bem o seguinte: "mas qual é a parte de:eu fico em casa que fico muito bem, que tu não entendes?" Eu agradeço a "preocupação" e os convites...uma vez, mas quando insistem e quase me fazem sentir desenquadrada deste mundo só porque, raios, não quero ir para o parque ver concertos fico mesmo farta. Parece que não vale a pena explicar porque toda a gente anda demasiado absorvida por isso. É quase um vírus.
Isto não é o pior. O pior são as conversas que tenho com raparigas, essencialmente, que às vezes até são da minha idade e que não têm ponta por onde pegar. Resume-se a isto: "o meu jardim é o melhor de todos". Não gosto de gabarolas, que hei-de fazer? Se gostasse em vez de conversar via o programa "cribs" (e às vezes até vejo por puro entretenimento) e via os famosos a mostrarem as casas, os carros, etc. Mas o que me importa se é BMW, se é Opel ou se é o que é? Até porque quando me falam em carros o que me importa é que andem. O que respondo às vezes para não me passar mesmo é: "epá...eu tenho 2 Porsche em miniatura".
E depois esta gente materialista pensa que pode ter tudo só porque sim. Esta gente anda, desculpem a expressão...com a pita aos saltos e querem tudo da maneira mais fácil. Mas eu estou noutra e quero é gente interessante (que quase não existe) que tenha conversas em que se aperte a esponja e saia espuma.
[Over 24 years old, please...ainda que a idade em si por vezes não tenha nada a ver].

P.S. Não falei das raparigas demasiado oferecidas porque simplesmente já nem tenho pachorra para pensar nesse tipo de pessoas. Só comento o seguinte: com a oferta da imagem demasiado nítida já nem há espaço para a imaginação.

Animais, razão

Os cães podem não sentir como sentimos, mas acho - e dou a minha opinião sabendo que está cientificamente errada - que sentem, mas que sentem de forma diferente. Seja como for...vão atrás dos seus - e esses, existem cientificamente - instintos. Por assim ser, são bem mais capazes de ser mais fiéis do que muitas pessoas. Ora não fosse o pensamento, por vezes, o entrave às relações interpessoais e às variadas formas de demonstração de orgulho e também de receio. Os cães também sofrem mas não pensam se vão ou não perder a boa imagem por continuarem a acompanhar o dono. No fundo os cães andam com as 4 patas no chão e andam nus, comem e dormem e os sortudos levam festinhas dos donos. Vida de cão... dependendo do cão não é assim tão má. E os donos...agradecem a companhia. É troca por troca mas no fundo não há o jogo que há nas relações entre pessoas.
Seja como for...descansem... que eu não vou pedir para legalizarem o casamento entre pessoas e cães, mas penso seriamente em arranjar um cãozito...fiel.

sábado, 3 de abril de 2010

Famílias disfuncionais

Será que os filhos podem dizer "Quero o (vosso) divórcio"?

Tonalidades



Tenho andado tão desligada que só agora me apercebi que não tirava uma fotografia aos olhos (passatempo do qual gosto muito) há muito tempo. E por tão pouco reparar em mim já nem me lembrava que tinha tantas cores nos olhos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Desabafo

Quanto mais estudo menos entendo!!!!! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

quarta-feira, 31 de março de 2010

Finalmente um rumo, alguma estabilidade, um lugar para onde ir, um grande homicídio à saudade. [andei de olhos vendados tanto tempo]

Há coisas que desgastam

Há uma ausência tal de valores, de seriedade, de espírito e pensamento que honestamente - pelo menos agora que me cansei de tanta ausência - prefiro um livro bom no silêncio do meu quarto do que qualquer "converseta" despida e ruidosa que se possa ter por aí.
Aprende-se, mais do que nunca, em livros do que em comunicações*. E um bom livro também dá chapadas quando o barrete serve. São lições de vida. Teorias que bem podem dar jeito na prática. Hoje, entendo que tive muitos bons momentos em "conversetas" que na altura alguma coisa de útil tiveram. Entendo também que há um tempo para tudo e no meio de tanta instabilidade e ausência de valores o ser humano acaba por não ser algo mas sim ter fases em que tem uma maneira de estar na vida, e daí a pouco outra. E eu tenho o direito à minha fase de relativo isolamento.
Eu estou muito bem sentadinha a pensar no que leio - porque quem lê sem pensar no que lê não lê realmente - e até a falar comigo sobre o que leio. Mais do que nunca: exteriorizar. Exteriorizar comigo, exteriorizar o que bem entendo neste blogue, mas apenas isso.
Daqui a dois ou três dias já ando por ai na palhaçada. Já sei... A (in)constante permanente na vida que é a instabilidade.
Mas agora que me cansei da hipocrisia, da falta de respeito, das muitas cabeças vazias, da estupidez, do egoísmo, do exibicionismo, e destas coisas todas que para aí andam a fazer nem sei o quê, percebi que um livro vale mais que mil pessoas. E eu que achava os livros caros (e no fundo...ainda acho) mas sendo que vale mesmo mais que mil pessoas considero até que estão bastante baratos.
Ainda há gente boa e com um palmo e meio de testa. Ainda há gente que acredita em valores QUALITATIVOS em vez de valores QUANTITATIVOS.
Cansei-me do desgaste arrastado, cansei-me de andar contra a minha vontade, de acreditar em coisas inacreditáveis, em ambições onde me arrisco a ter a cabeça a prémio, onde se esfolam uns aos outros. Ai...que se esfolem! Que corram atrás do que querem mas eu cá...vou ao meu ritmo e não tenho de me sentir mal por isso! Cansei-me de correr, desse excesso doentio, desses valores, dessas conversas de números e de pouco conhecimento! O que sabe esta gente da vida? Pensam que ao olharem para o colo têm lá as respostas para os problemas da vida? Ó gente triste... como ía caíndo no erro de vos invejar. Não, não... eu cá tenho as minhas convicções e essa gente não me corrompe mais!
E as "conversetas" de "quem é o melhor aqui" nunca me convenceram e sempre virei costas a elas. Amizades onde entra a competição doentia também não são a minha onda.
Isto é como aquelas corridas nocturnas ilegais (sem circuito fechado apropriado, claro). Quem dá mais no acelerador ganha? E quando se perdem vidas? Na vida é igual...correm, correm, correm. Síndrome da pressa, depressões, esgotamentos e POUCO TEMPO PARA PENSAR? Minha gente... devíamos ter horas de meditação!
E eu que não as tinha (ou achava eu por correr por ver os outros correrem?) arranjei-as e digo que não quero saber, e não quero! A vida precisa disto!
E que me chamem louca... e que me internem se quiserem... desde que possa levar livros o meu espírito fica sossegado enquanto a minha cabeça é utilizada a pensar em questões verdadeiramente importantes.
Quem manda aqui é a minha essência e se ficar na penumbra sei na mesma, sem ver, quem sou e que não estou iluminada a custo de tanta "tonteira"!

Concluindo, apercebo-me de uma falta de valores essenciais que não são tidos em conta nos dias que correm porque não são significativos para a sobrevivência. Hoje sobrevive-se...não se vive, e assim perdem-se valores porque na sobrevivência vale tudo. Eu não quero mais sobreviver...quero viver das coisas simples mas não menos importantes da vida, mesmo que elas não me metam comida na mesa. Porque eu também sei o que é preciso ser feito para ter comida na mesa sem arrancar a pele ao amigo do lado.


*muitos meios de comunicação, mas vazia.

terça-feira, 23 de março de 2010

Episódio matinal

Antes de mais vou colocar uns tópicos, porque quem não os souber e não me conhecer não percebe.

- sou homossexual;
- vivo com duas raparigas (elas são hetero e sabem, pois por uma questão de ética quero que saibam logo o que têm em casa);
- elas não se importam;
- uso lentes de contacto (as lentes e o líquido ficam na casa-de-banho quando não as estou a usar e não as uso quando estou a dormir porque ainda vejo bem as pessoas nos sonhos...graças a Deus ou a quem quer que vocês queiram).

Como sempre, as primeiras coisas que faço depois de sair da cama são lavar a cara e colocar as lentes. Estava ainda ensonada a dirigir-me à casa-de-banho (sem ver muito bem tanto por causa do sono como por causa da miopia) e a Joana quando me viu gritou: "A Catarina está a tomar banho!" e eu respondi: "Ah...mas eu preciso das minhas lentes!" e ela ficou a olhar para mim. Mas,claro...não ia ser eu a ir buscar as lentes à casa-de-banho com a moça a tomar banho lá! Como a Joana não reagia disse-lhe: "Ó Joana...vai lá tu, vá lá, anda lá!" e lá foi a Joana buscar as lentes de contacto.

Como já é habitual andámos todas numa correria cá em casa! Com ou sem lentes, a ver ou sem ver tão bem, atraso-me sempre!

domingo, 21 de março de 2010

Mescla, pouco sentido, coisas efémeras, vidros, pedras, pessoas

A vida é uma mescla de ideias que se têm em determinados momentos, que hoje fazem sentido e amanhã já não. É uma mescla de decisões que se tomam em determinados momentos, porque há necessidade de modificar as estratégias e no final de experimentar tantas estratégias vê-se que ter ído pelo outro caminho tinha sido exactamente a mesma coisa. É uma correria em busca de melhoria, mas nada se melhora.
Aquilo em que acreditámos não foi melhor do que se tivéssemos acreditado noutra coisa qualquer. Vemos o que queremos ver, e as pessoas fazem-nos ver aquilo que querem que vejamos. A autenticidade, honestidade e dignidade não existem. [Neste momento, para mim, não existem. Amanhã já sou capaz de acreditar que existe, porque eu hoje escrevo aquilo que amanhã já não fará sentido para mim, pois quem escreve não escreve por escrever...e não escreve isto assim só porque sim, escreve porque no momento vem à cabeça um conjunto de vivências que fazem escrever isto desta maneira e não de outra]. É por isso que é uma mescla. É uma mescla a vida e tudo. E a vida é efémera, como são efémeras as coisas das vidas de cada um. Nada é um todo e ainda bem. Porque por muito que um vidro se estilhace, a casa não cai. E não somos de vidro porque desde pequenos que aprendemos a não sermos de vidro, porque há sempre pedras a quererem partir-nos. Que se lixe se se parte um vidro. A vida é uma mescla e cada pedra é só uma pedra. Há pedras inteligentes que constróem coisas, elevam projectos. Mas é preciso as pedras não chocarem uma contra a outra, porque aí os projectos não resistem e tornam-se noutras coisas efémeras.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Homossexualidade+hipocrisia

Enquanto houver gays a falarem mal de gays o mundo não avança. Eu entendo quem o faz porque já o fiz, mas foi a estupidez maior que fiz na vida (e era uma garota assustada com isto!).

E que me gozem, e que me chamem fufa se quiserem. É o que sou. Não gosto desse nome, por acaso. Safista é bem mais aprazível. Mas essa gente que se ri nem sabe o que isso é. Só sabem "fufa" porque têm falta de leitura, e essencialmente, de educação.

Os gays crescidinhos que não queiram assumir têm o bom remédio de se calarem.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pedofilia e "cacaotilia"

Numa tentativa de entender o lugar do outro - assumindo desde já que foi uma tentativa falhada - imaginei como será o "não resistir à tentação" de algo realmente proibido. Pondo as coisas da seguinte forma: o que as crianças são para os pedófilos são os chocolates para mim (sou uma gulosa nata assumida), tentei perceber como seria a minha vida sem poder comer chocolates. Como seria passar pelas máquinas que os vendem sem poder comprá-los e comê-los?
Não tocando na diferença entre o que se pode fazer e o que não se pode fazer, toco noutra diferença. A diferença é esta, e logo percebi porque é que não posso perceber pedófilos: se um chocolate me gritasse "não" quando eu fosse para lhe dar uma trinca tenho a certeza absoluta que não o comia.
Há pessoas que me dizem que tenho uma vida inteira pela frente, que sou jovem, que ainda tenho muito a viver. É verdade, sou jovem e se tudo correr sem imprevistos como acidentes, etc, tenho uma vida longa pela frente.
Mas eu não sabia (ou tentava recalcar isso?) o quanto me perturba já não conseguir fazer certas coisas. Consigo fazer coisas que os idosos não conseguem, mas não se trata disso.
Tive que mudar de rumo e encontrar outra "missão" na Terra. Há muitos jogadores que devido a lesões graves têm de deixar de jogar. Sei que não fui a única a quem as portas se fecharam.
Eu tive que deixar o desporto (de competição *) devido a complicações cardíacas, a verdade é que a competição é que me dava "pica" e quando tive que deixar revoltei-me e desleixei-me. Havendo uma quebra destas é complicadíssimo recuperar a resistência. Continuei sempre de braço dado com o desporto, quanto mais não fosse a ver jogos de ténis na televisão e a chorar baba e ranho como se estivesse a ver um filme dramático. Mas há dias em que pergunto se não seria preferível não ter sabido nada e ter continuado... há dias em que pergunto: será que se não soubesse conseguia fazer 200 abdominais em vez de 100? Isto não será como o efeito placebo? Só porque me disseram que não aguentava, não aguento mesmo?
Cada vez que faço exercício me lembro disto, e cada vez que faço exercício me sinto mais incapaz.

Ainda tenho a esperança maluca de um dia poder voltar em força ao desporto. Afinal de contas a medicina vai ganhando terreno tanto na área da cardiologia como noutras.

* o desporto até é aconselhável a quem tem problemas cardíacos, mas não de competição.

sábado, 13 de março de 2010

Destruição de cultura

Não vou referir-me a esta coisa de "guilhotinar" livros com o meu lado conservador do "ah e tal...o livrinho não pode ser destruído porque tem valor patrimonial". Não... já nem chego a esse ponto. Mas, caramba (para não dizer outras piores) com tanta instituição que não tem maneiras de fazer chegar a cultura aos garotos que nela são depositados, com tantos lares de idosos (a leitura faz com que haja menos fragilidade quanto ao alzheimer) não se poderia dar melhor uso aos livros? Sim...papel reciclado também é preciso, mas acho que há muito mais a fazer antes disso.

Não...não é preciso olhar à volta, é só o umbigo que importa.

DAMN IT!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Preconceito ou estupidez?

Há uma coisa chamada preconceito e há outra coisa chamada estupidez. E ainda há quem consiga aliar uma à outra.

Eu, sinceramente, não percebo porque é que esta gentinha sem cabeça nenhuma pensa em tirar um curso superior. É muito giro saber códigos, teorias, leis, métodos, modelos conceptuais de x ou y, calcular, etc. Mas para quê saber isso tudo quando não se sabe ser pessoa? Vale a pena meterem tanta coisa nessas cabeças quando não compreendem as matérias da vida?

Leiam, aprendam, vivam e apareçam.

P.S. se vierem a ter um filho homossexual a que modelo conceptual vão buscar ideias para o educarem num mundo como o nosso? (nesse mundo que as vossas cabeças insistem em não fazer mudar).

terça-feira, 9 de março de 2010

A escada, a vida

E se viver fosse uma arte onde não fossem impostos limites para a imaginação? E se deitássemos os relógios fora e não interessasse a quantas andamos? E se as pessoas ficassem laranjas quando mentem? E se o cérebro não interferisse nos sentimentos? E se ninguém tivesse que comer em excesso para preencher vazios? E se não houvesse uma escada para subir?

A escada é demasiado estreita para tanto, estamos todos em fila a subir. Continuamos a subir, a subir... sem ninguém ao lado. Quem quer recuar - quem quer descer os degraus - já não consegue porque há a continuação da fila atrás. Continua a subir, porque os outros sobem e não dá, não dá para recuar. Cada vez mais alto, cada vez mais receio. Tonturas, confusão. O que há depois disto que seja tão interessante? Porque subimos todos nós os degraus de forma tão apressada? Para onde raio vamos com tanta pressa? Sem se poder olhar para trás porque já subimos demais para isso... sem podermos suportar-nos na pessoa à nossa frente porque já vai mais adiantada.
Sozinhos, cada um por si, subimos a escada. [Eu quero recuar, mas já estou demasiado inserida nisto, já comecei a subir a escada]. E gritar? Será que alguém pode gritar aqui? Alguém vai fazer alguma coisa se alguém gritar?
Parecemos robots comandados por alguém (ou pelo tempo, pelas circunstâncias). Aposto que estamos todos a pensar "No que me vim meter". Agora é tarde.

sábado, 6 de março de 2010

Se eu fosse "comprável" seria fácil de comprar

Ainda bem que não sou uma tipa "comprável" mas se fosse sairia baratinha. Há para ai gente que compra gente com diamantes, leitão, canetas de ouro, bacalhau, etc. A única coisa cara de que gosto (que me lembre) é sushi (mas não me tentem comprar com isso porque eu sou uma gaja persistente e não gosto nada dessas m*****). Não ligo a diamantes, não gosto de leitão, canetas de ouro também não me dizem nada...não gosto de ouro (a única coisa que quero em ouro é o anel de curso mas esse bem que pode esperar mais uns 3 anitos :D) e as canetas quanto mais leves melhor e eu não sendo perita em ouro costumo ouvir dizer que é pesado. É? Epá...e aquela gente... para ai 100 pessoas no mundo que têm um cartão visa em ouro? A funcionalidade do cartão é a mesma. Para quê ser em ouro? Aquilo ao sol até deve fazer mal aos olhos.
Epá, e não falo por inveja. É mesmo porque há coisas que não entendo. Eu não entendo o materialismo. Que posso fazer? Claro...tenho a casa de sonhos na mente mas casa é casa...é suposto estarmos bem nela (mas um cartão? Qual a diferença? Não é para pagar coisas na mesma e ficar arrumadinho na carteira?). Continuando a casa de sonhos.Eu até me adapto bem a qualquer cantinho. É só porque queria ter uma biblioteca em casa. Mas isso... nem que não faça quartos para poder fazer a biblioteca. E depois já sabem... se quiserem dormir em minha casa, dormem no chão. E não pensem fazer dos livros almofada.
Basicamente comprar-me-iam com pouco se eu tivesse feitio para isso.
Moral desta coisa que nem se pode chamar história: Não me tentem engatar ou subornar oferecendo-me brincos de ouro porque além de não gostar já deixei os buraquinhos das orelhas fecharem. Só tenho um buraquinho na parte de cima da orelha para piercing...e for god's sake...piercing em ouro pior ainda! Não me tentem comprar com nada, portanto. (No fundo, duvido que haja alguém a querer comprar-me porque sou uma coisa andante muito vulgar, mas fica o aviso :D)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Bobo da corte, palhaços, comediantes e afins

Quando o bobo da corte está triste não faz rir ninguém. É nessa altura que se torna dispensável, e portanto, trocado por outro bobo da corte qualquer.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O coração é como as cebolas... tem camadas! E quando se descascam as camadas todas...foi-se!

Não se deve esperar que as pessoas adivinhem o que nos vai na cabeça ou seja onde for que tenhamos depositada a capacidade para amar.
E em falar nisto lembrei-me que se diz que os animais não têm sentimentos. Epá, se calhar não. Mas porquê? Porque não são racionais? É precisamente por não serem racionais que se calhar até têm mais sentimentos que o próprio ser humano. Eu falo por mim (e se há alguém que tenha dúvidas eu sou uma pessoa)... quando vejo que não há volta a dar racionalizo demais e tento esmagar à força o sentimento. Passado pouco tempo acabo por conseguir. Dizem que não devia fazer isto (e eu às vezes também penso que não devia) porque ao que parece é bom sentir por muito que depois se caia no chão com a cabeça, mas os ensinamentos da vida obrigam-me a fazê-lo. E lá se foi o romantismo...e não cheguei a bater com a cabeça. Um dia destes haverá mais do mesmo e ou corre bem ou o ciclo repete-se.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Insistir em sentimentos onde não há reciprocidade é como investir na construção de um edifício sem qualquer funcionalidade.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Paixão e razão

Sou uma romântica relativamente iluminada pela razão.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

As coisas em que uma pessoa se mete...

Saí de um problema para me meter noutro...
Tive de abandonar a competição (desporto) por problemas cardíacos. E agora que reflicto um pouco nisto tudo e no sonho que não segui por risco de morrer em campo reparo que tirar um curso também não é muito próprio para cardíacos.
No fundo, as pessoas com problemas cardíacos deste tipo, em que uns pequeninos nervos podem provocar problemas sérios, deviam ser todas ricas para poderem estar à sombra da bananeira sem se preocuparem com nada (debaixo de uma bananeira sem bananas...não fossem as pessoas ter um ataque de taquicardia por pensarem que poderiam levar com um cacho em cima da cabeça!).
Eu não sei, sinceramente, como aguento e tenho pensado muitas vezes se esta foi a opção certa. Eu, que nunca quis seguir estudos porque queria ser desportista lá me apaixonei pera área das bibliotecas, mas para quem pensa que isto das bibliotecas é simples e não enerva ninguém, está muito enganado! Isto é o cabo dos trabalhos e eu estou à beira do colapso!
Qualquer dia dá-me o badagaio num anfiteatro qualquer! Ou então tenho a hipótese de abrandar o ritmo mas eu já nem sei como isso se faz!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Coisas do íntimo psicológico

Na hora da prova de fogo a minha chama extingue.

Quando menos esperares acontece algo demasiado bom ou demasiado mau. Espera, então, sempre o pior senão levas um abanão que cais do 3º andar e parece que caíste do 20º.

Publicação digital sobre questões lésbicas

http://www.lespt.org/lesonline/index.php?journal=lo

Aqui fica o endereço para aceder a publicações digitais sobre questões lésbicas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Para chegar onde?

Correr tanto para chegar onde? Eu não vejo a meta.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Medo

Se vives do medo, medo de ti tens. Medo de ti, da tua relação com os outros e assim sendo, medo dos outros. Quando te elogiam escondes-te como aqueles bichinhos tipo minhoca que quando lhes tocamos, se enrolam. O medo de desiludires é tanto que acabas por te desiludires a ti e quando te aperceberes que os outros nada mais puderam fazer e deixaram de beber da tua água por a acharem demasiado seca, então acordarás e verás tudo o que perdeste. Tu não tens vida porque tu não respiras o teu ar, respiras o ar do medo. Tens tanto medo de ser julgado que acabas por não dar hipótese de seres reconhecido. É certo que esses à tua volta não são todos boas pessoas, mas ao ignorares o todo, ignoras o trigo e o joio. Não pensas por ti porque nem sequer precisas de pensar em nada. Não tens ninguém em quem pensar e a tua vida resume-se a um palco que fecha as cortinas quando finalmente chegas a casa e bates com a porta. Sabes que sobreviveste a mais um dia e que ninguém descobriu quem realmente és. Ninguém te consegue descobrir. E aqueles que alguma vez acharam que tinhas algo de bom foram afastados da tua vida porque te envolveste em arame farpado e em placas que dizem "perigo de vida". Tens medo e transmites medo aos outros. Se não confias em ninguém é certo que não levas com facas nas costas, mas também não saboreias o lado bom da vida. Tens medo de sentir e tens até medo de existir. Há dias em que te escondes debaixo dos lençóis e finges que o mundo parou. Tens medo de ter objectivos porque achas que vais fracassar e por isso nem sequer tentas, mas assim acabas por fracassar mesmo. Tens medo de ter força e tens medo de não ter. Tens medo de ir e medo de ficar. Nunca ultrapassaste o limite nem nunca cometeste uma loucura na vida. Sabes sempre o que estás a fazer porque jogas a tua vida como se tu não fosses tu mas fosses um bonequinho de um jogo de computador. Tu controlas tudo... virar à direita, virar à esquerda, saltar, tudo... tens tudo controlado nessa tua consciência excessiva. Mas acredita que mais tarde ou mais cedo as letras da verdade vão surgir e por mais níveis que ganhes nesse jogo irás ler "game over". Ouxalá não tenhas tempo de olhar para trás e de pensares em tudo o que não viveste. Ou então, ouxalá que acordes e mudes a estratégia de vida a meio do "jogo", isto é, antes que as letras a dizerem-te que perdeste, apareçam.

Isto tudo serve para dizer: vive sem medo da pessoa que és.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Anita (os títulos dos livros, no caso de ela ser adolescente, talvez fossem assim)!

Espero não ferir a sensibilidade dos leitores. Entenda-se que é apenas uma brincadeira que não tem qualquer objectivo de "ofender" os demais fãs dos livros da Anita (eu era uma das criancinhas que ouvia ou lia histórias dos livros da Anita). Peço desculpa pela linguagem mas é como certas anedotas...se assim não fosse não teria piada (e se calhar não tem na mesma, mas eu ri-me à brava enquanto fiz isto). A criatividade tem destas coisas!

Anita e os póneis… mais vale póneis do que cavalos
Anita e os fantasmas… e os vampiros também
Anita mamã… e o puto não se cala
Anita no jardim zoológico… leva com a tromba do elefante na tromba
Anita e a prenda de anos… que afinal era uma bomba
Anita perdeu o cão… e a coleira era cara
Anita na escola de vela… manda um malho e afoga-se
Anita e a Tia Lúcia… bebem chá de Lúcia-lima
Anita no circo… e o macaco que lhe manda um estalo
Anita no ballet… dá uma pirueta e parte o pé
Anita aprende a nadar… mas marra com a cabeça no fundo da piscina
Anita e as quatro estações… ora anda de gabardine, ora anda de calções
Anita de bicicleta… monta, monta, monta…
Anita está doente… ou a fingir para não ir à faculdade/ e a doença chama-se ressaca
Anita na cozinha… queima o jantar
Anita na floresta… e no pinhal também
Anita e o Dia da Mãe… esquece-se e nem lhe dá nada
Anita e a noite de Natal… e o Pai Natal em cima dela
Anita a cavalo… gostas pouco…gostas!
Anita no jardim… dá cabo das flores todas
Anita na montanha… tem a mania que sabe esquiar e malha
Anita e a festa de anos… apanha uma bebedeira que nem se aguenta em pé
Anita descobre a música… e aprende a tocar pífaro
Anita muda de casa… fartou-se do namorado
Anita e um Domingo diferente… desta vez foi à missa
Anita e o pardalito… ela depenou-o todo!
Anita na festa das flores… deu cabo delas todas e foi presa
Anita de comboio… não comprou o bilhete e escondeu-se na wc mas foi apanhada
Anita e o burrito… leva um coice e vai parar ao chão
Anita num balão… foi de balão para não ir de carro e não se arriscar a soprar no balão
Anita vai às aulas… pelo menos uma vez por semestre!
Anita e a vizinha do lado… durante a semana é na casa de uma e ao fim-de-semana é na casa da outra
Anita e o Baile de Máscaras… a miúda já é perigosa sem máscara por isso fujam enquanto podem
Anita e os gatinhos… agarrou-os pelo rabo e atirou-os pelo ar
Anita no hospital… o único sítio onde está sem fazer asneira
Anita baby sitter… não aconselho a fiarem-lhe os filhos, a menos que não gostem deles
Anita e a visita de estudo… perde-se de propósito
Anita de férias com os avós… apanham-lhe a erva e ela diz que são plantas medicinais
Anita no País dos Contos… ainda não sabe contar euros por isso dá cabo da mesada
Anita e o curso de culinária… farta-se do curso, rasga o avental e manda as panelas ao chão
Anita e a lição de desenho… faz uns rabiscos que ninguém percebe, enerva-se e espeta o lápis na mão de um colega
Anita e a surpresa… o namorado deu-lhe um ovo kinder!
Anita e a arca de Noé… não queiram imaginar a Anita no meio de tantos animais!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Como se estuda nos dias que correm?

Não...não fiz um estudo sobre isto nem sequer tenho dados para tal. Mas é interessante pensar em como as coisas mudam.
Não deixei, pessoalmente, de ir para a biblioteca com a papelada e os livros atrás mas uso e abuso das tecnologias para facilitar o estudo. Desde conversas (gratuitas...vivam as conversas gratuitas das redes de telemóvel!) sobre a matéria que demoram longas horas, até fazer powerpoints para partilhar pelos amigos e fazer troca de documentos pelo messenger...vale tudo! Umas amigas minhas até estudam no messenger via webcam, partilhando opiniões como se estivessem fisicamente frente a frente.
Porém, nisto das tecnologias há mais risco de desvios para as distracções mas logo há uma das pessoas que diz "Vá... vamos voltar ao que interessa". De vez em quando lá me perco pelo facebook mas caio na realidade pouco depois.
Na época de exames andamos nisto da troca de informação até às tantas...até de madrugada. O que vale é que isto dura só quase 4 meses num ano inteiro. É que o pior de tudo é que no meio de tanta coisa uma pessoa acaba por ligar para a Telepizza ou PizzaHut quase todos os dias. [Falando por mim, que não tenho nem tempo nem paciência para cozinhar, não sei como ainda não me fartei de fast-food]. Ah pois... é que ainda não arranjei uma bimby, mas acreditem que já faltou mais! A maquineta também saberá fazer sushi? [risos]

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

É preciso ter calma

A música zen costuma funcionar comigo. Efeito "placebo" ou não, não sei. Mas neste momento nem a música zen resulta. Está a entrar por um ouvido e a sair pelo outro sem provocar efeito em mim.
Agora vou experimentar música rock. Pode ser que resulte.

Vá-se lá perceber estas coisas do foro psicológico...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Zé Pedro na Biblioteca Municipal de Coimbra

No dia 10 de Fevereiro de 2010 pelas 18:00 irá estar presente na Biblioteca Municipal de Coimbra o Zé Pedro dos Xutos & Pontapés. [Já estou a imaginar as fãs todas malucas a fazerem escândalo na biblioteca... se calhar é melhor distribuirem sedativos à entrada].

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A popularidade que se tem anda a viciar algumas almas que por ai andam

A popularidade não é nada senão uma farsa. A mim tanto me faz estar rodeada de 100 pessoas como de 2 ou 3 "gatos pingados". O que me importa o número? Importa-me o valor de cada pessoa. E em 100 pessoas pode não existir o valor que só uma pode ter. A popularidade é como a pastilha elástica...engana. Uma engana a alma, a outra engana o estômago.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Canta no chuveiro. Mete a música alta (mas não acordes os vizinhos). Deixa um bilhete às pessoas de quem gostas. Come um chocolate. Lê uma página de um dos teus livros preferidos. Caminha com calma. Veste algo confortável. Fala, não grites. Ri, não chores. Escreve um poema, mesmo que não rime. Assiste a um bom filme. Telefona a alguém que não vês há muito tempo. Reúne-te com a tua família. Troca um cigarro por um chupa-chupa.

[Deixa as grandes (por vezes pequenas que parecem grandes) preocupações de parte e vive].

sábado, 23 de janeiro de 2010

Drive the change



Vale a pena ver.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Monstros

Quando somos crianças pensamos que os monstros existem e imaginamos formas e caras de várias cores vivas (azuis, amarelos, verdes, etc.). Quando somos adolescentes percebemos que os monstros não existem. Quando somos adultos percebemos que afinal os monstros que imaginávamos serviram como preparação para lidarmos com os verdadeiros monstros. Esses não têm variadas cores vivas e não estão na nossa imaginação. Podem estar mesmo ao nosso lado e temos que lutar contra eles.

Where is Karma?


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

When our time is up
When our lives are done
Will we say we've had our fun?

Will we make a mark this time?
Will we always say we tried?

(Lostprophets-Rooftops)

domingo, 17 de janeiro de 2010

É a vida...

I don't care about competition. I only care about dignity. When I look at people without dignity I really feel sick inside.
What a f****** system. What are they doing here?

sábado, 16 de janeiro de 2010

Nunca ninguém disse que seria fácil, nem justo...


A que saberá uma nota não sendo realmente nossa? A tal incompetência... o tal "deixar andar"... as tais aparências de gente inteligente. Gente inteligente carregada de cábulas. Eu continuo a achar que é uma pena. Eu prefiro ser burra assumida (não sou de todo burra...mas tenho o meu ritmo). Afinal de contas... os burrinhos até são fofinhos. Eu chegarei onde vocês irão chegar, mais ano menos ano, e de consciência tranquila.

Como conseguem dormir à noite?




sábado, 9 de janeiro de 2010

Op, ot... vai-me dar cada "branca"!

Com o Novo Acordo Ortográfico vamos dar por nós a procurar palavras como "óptimo/ótimo" no dicionário e não estarem no "óp" mas sim no "ót". Se forem tão distraídos (e neste caso... também desatentos) como eu vão dar por vocês a perguntar: "mas este dicionário não tem esta palavra?" e só depois é que se lembram do porquê de não a encontrarem.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Não têm dinheiro para estudar? Se calhar se vendessem os carros topo de gama tinham! Ah... mas é mais fácil recorrer às bolsas.

[É por isso que estamos como estamos... Abram os olhos...abram os olhos...]

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

This is an "army"

Se o mundo já é pequeno, o mundo LGBT mais pequeno é. "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!" não é bem assim, mas a verdade é que quando conheces um gay/lésbica/bi (trans não sei...não conheço tanto portanto não posso falar) conheces logo 3 ou 4 da mesma "espécie". É engraçado... somos quase um exército, sem uniformes e aqueles que vivem fora da "gayola" conhecem-se quase todos uns aos outros. E que venham mais!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Não mata mas mói

É chato estar "ressacada" sem realmente estar. Que dor de cabeça estonteante...e eu não bebi nada! Bolas...

domingo, 3 de janeiro de 2010

De que foges tu?

Enquanto sais por essa porta
Deixando-me para trás
Como se eu não significasse nada
Vais a pensar em mim
A pensar que queres ficar
Mas pensas que tens de partir
Pelo medo que tens de eu te abandonar
Achas que quem parte primeiro, parte feliz?
Eu sei que não partes feliz
Nesse teu corpo seguro virado de costas para mim
Com passos decididos

No fundo, sei que levas contigo lágrimas nos olhos
Nesses olhos
Que quando me vêem
Dizem “sim” enquanto obrigas a tua boca a dizer “não”

Por mais que o saiba
Não posso correr mais atrás de ti e fazer-te voltar
Porque mais tarde ou mais cedo decides privar-te de tudo isto
E voltarás a dar um passo na minha direcção e dois na direcção oposta

Assim, choramos tudo de uma só vez

Associar

Um dia estava numa aula de psicologia e a professora contou aquela história em que uma criança associa barba branca a um barulho assustador. A criança ao ver um coelho branco associa-o ao barulho assustador e chora.
Concluo: por muito que não sejas igual a outras pessoas há sempre a possibilidade de te associarem a elas.

Pensamento do dia (XIII)

O excesso emocional é tão nocivo quanto a ausência do mesmo. É preciso manter a racionalidade.

Nozes e dentes

Deus não é o único a dar nozes a quem não tem dentes. Quem já não as deu a quem não as pôde saborear?

Conselho

Não andes de elevador nos dias de exame. O elevador pode avariar, ficas lá preso/a, demoram a tirarem-te de lá e depois já não chegas a tempo e só podes ir a recurso. Tem cuidado.