segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

2011 quase no fim... e o que se realizou efectivamente?

Pedi para não voltar a engordar... e recuperei peso (com a ajuda do ginásio) mas não engordei.
Pedi para o meu sobrinho nascer saudável... e n´~ao só nasceu saudável como se mantém.
Pedi para ela voltar para mim e não voltou (e hoje sei que ainda bem que não).
Pedi para deixar de fumar... e deixei (não fumo há 11 meses).
Pedi para me curar daquela insanidade... e curei-me.
Pedi para não ficar sem trabalho... e não fiquei.

Se os vossos desejos não se concretizaram este ano, não desistam. Eu pedi muitas coisas durante muitos anos e finalmente este ano que ainda decorre concretizei a maioria delas ;)

Boa sorte!

De volta!

Depois de um longo tempo sem Internet em casa (e que bem que me fizeram estas férias de tecnologia!) estou de volta e em força! Sinto-me numa paz de espírito tão grande que nem sei bem sobre o que escrever porque nada me parece assim tão relevante! Bem... fui madrinha mais uma vez há quase 7 meses e o rapaz (o segundo!) está grande que se farta e é assim que se percebe que a vida além de frágil passa mesmo muito depressa! Cansei-me de me preocupar com coisas sem jeito nenhum (algo que já treino há dois ou três anos mas depois lá vem uma vaca meter-se no meu caminho e estraga quase todo o processo, mas... c'est la vie!). Nada como uma reinvenção!
Li há pouco num livro ("Compreender as emoções") que os homens não sentem menos do que as mulheres... eles apenas têm um processo diferente de lidar, por exemplo, com uma perda. Enquanto que nós ficamos em casa a chorar baba e ranho (e consequentemente a gastar um balúrdio em lenços de papel) e a questionarmo-nos de onde teremos falhado eles vão com os amigos para os copos para se distrairem e assim recuperam muito mais rápido do que nós porque a distracção parece mesmo ser o melhor remédio! Digamos que torna o cérebro mais leve!
Continuando o percurso enquanto desapareci do mapa. Bem...o Verão foi quente, muito quente! As aulas voltaram e já tinha umas saudades enormes e quanto ao semestre... está a acabar e nem dei pelo tempo passar. Conheci, claro, uma ou outra cabra já depois do Verão mas desta vez "desenlacei-me" muito mais rapidamente porque já aprendi algumas técnicas e mal era que não tivesse aprendido! Além disso, talvez nem tenha tido tempo para me enlaçar realmente. O que é bom porque me permite estar mais focada nos meus objectivos. Em Fevereiro digo-vos se os concretizei ou não.
Beijo e abraço!

sábado, 28 de maio de 2011

Caminhos

O sinal de fumo estava lá e tu caminhavas na direcção dele. Pela floresta fora foste-te distraíndo a subir a pedras grandes, a colher frutos, a apanhares ramos para ires a brincar pelo caminho. Quando te lembraste do propósito do teu caminho já era tarde demais. Olhaste mas o fumo já tinha desaparecido. Não sabias em que direcção ir. Foi assim, com distracções pelo caminho, que perdeste a direcção de quem gostou de ti.

sábado, 21 de maio de 2011

Acorda com os sentidos que deixaste adormecer

Foges como uma louca
Nem sabes bem de quê
Ficas com a cabeça oca
Não pensas, não sentes, não vês
Não queres mais do mesmo
Fugiste do bom a pensar ser mau
Não queres por medo
Fugiste do bom, do que era bom
Haverá espaço em ti
Para te dares a alguém?
Haverá vida em ti
Para seres alguém em vez de mais alguém?
Haverá coragem em ti
Para não voltares a fugir?

Não te quero mal
Não te quero mal
Fiquei na merda
Mas não te quero mal

Fizeste-me fugir também
Mas não por muito tempo
Acordei, acordei
Ainda fui a tempo
Eu ainda fui a tempo!

Acorda, tu aí
Acorda
A vida são dois dias
Acorda, tu aí
Acorda
Na vida não há direito a segunda via!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quando te olho nos olhos consigo ver a tua alma

Escondes tanto atrás desse olhar. Escondes tanto, e a mim - que te conheço - custa-me ver-te nesse declínio. Não deixas ninguém ajudar-te e insistes nessa queda. Quebras emoções, quebras laços, foges, escondes-te.
O resto à tua volta é só cenário.

Porquê?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Com licença

Não é preciso permissão mas pelo sim...pelo não.

Com licença, fartei-me de dar tudo de mim
Com licença, vou continuar a viver a minha vida
Com licença, não quero mais
Com licença, permite-me dizer-te que não me procures
Com licença, mereço muito mais
Com licença, já me estou a levantar
Com licença,adeus.

domingo, 27 de março de 2011

Timming (o pêndulo que se acerta com o pêndulo de outro ser num determinado segundo da vida humana...ou então não)

Talvez na próxima vida
Tenhamos o tempo que não tivemos aqui
Talvez na próxima vida
Não haja algo que nos afaste assim
Talvez na próxima vida
Eu nem me lembre de ti
Mas não se sabe, talvez na próxima vida
Talvez na próxima vida
Não goste tanto como gostei de ti
Talvez na próxima vida
Seja eu a fugir de ti
Talvez na próxima vida
Tenhamos a sorte que não tivemos aqui
Talvez na próxima vida
Partilhe o que tinha para ti
Talvez na próxima vida
Nem te lembres de mim
Talvez na próxima vida
Não haja chegada nem partida
Talvez na próxima vida
Os nossos olhos nem se cruzem
Talvez na próxima vida...
Talvez não haja próxima vida

quinta-feira, 17 de março de 2011

Era uma vez a consciência humana...

Faço perguntas sem saber de quem é a culpa
Hoje em dia onde anda a palavra desculpa?
Saberão as pessoas o que é dar sem receber?
O interesse cresce e todos têm medo de perder
Qualquer passo que é dado, é dado com cautela
Como se todos fossemos bichos por aí sem trela
Pessoas artificiais onde a simpatia não tem lugar
Silêncios pouco inocentes de quem observa sem se dar
Saberão as pessoas o que é a gratidão?
A palavra "obrigada" é menos frequente que uma queda de avião
Muita gente escolhe os caminhos da mentira
Vão por atalhos tirar a quem não tira

quarta-feira, 16 de março de 2011

Corações

Como é que há tantas pessoas com doenças cardíacas se há tão poucos corações?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pausa na vida

Por vezes é preciso fazer uma pausa na vida para reencontrar a própria vontade de viver. A felicidade volta. Volta sempre. Mas há que fazer por isso.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Medos

O medo de construir para não ter de destruir acaba por destruir o que não foi construído.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Nem quente nem frio, nem cheio nem vazio

Já tive vários pontos de vista em relação a isso e agora não tenho opinião nenhuma, não acho nem deixo de axar nada. Penso que esgotei os sentidos, penso que a indiferença se ocupou de mim.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Chegar longe sozinho não dá grande satisfação... suponho

Há quem diga que vou chegar longe, há quem diga que a minha natureza valerá muito, há quem diga que deste material há pouco por ai. Mas não me interessa chegar longe se for para chegar completamente sozinha. Quero chegar longe com as pessoas certas. É isso que me importa. Não sou dependente como ninguém deve ser, mas sem vocês este caminho seria duro de percorrer. A vida é isto mesmo...estar bem com o que me rodeia e com quem me rodeia. Já o disse (escrevi...) muitas vezes neste blogue mas eu acho que muitas vezes não é suficiente, por isso mais uma vez:

Amo-vos. Não há nada melhor do que vocês.

Conforto

O que há de melhor é estar rodeada de pessoas que quero bem, e que me querem bem.

Haja também paz.

Haja respeito

Só isso.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Almas com chama vs almas no frigorífico

Individualismo, inércia, ódio.
A essência humana é e continuará a ser incompreendida. A humanidade anda doente. O bem-estar passa por passar por cima de toda a folha. O que tem valor hoje não tem valor amanhã. Assiste-se a uma separação enorme entre as pessoas. As humanidade sem emoção, é uma humanidade pouco inteligente. A humanidade sem emoção volta a ser a "macacada": cada um por si, cada um a procurar as suas bananas. Isso não é um modo de vida, é um modo de sobrevivência.
As pessoas são o que há mais valioso na vida. Uma pessoa sem capacidade emocional não é capaz de se relacionar. Em todos os trabalhos, em todos os momentos da vida é necessário haver relacionamentos interpessoais (calorosos). Toda e qualquer função existe por uma coisa: pela humanidade, pelas pessoas. Vejamos que há médicos que são bons no que fazem, mas ao atender o paciente simplesmente se percebe que não sabe lidar com ele. Provavelmente ainda deixam o paciente mais doente. O ser humano é um ser holístico: corpo, mente e alma. As almas andam doentes e a cura é o calor humano. De dia para dia os seres humanos que não têm tal capacidade tentam apagar a chama das pessoas calorosas. Não é fácil ser caloroso nos dias de hoje, mas continuo a insistir para que não deixem que a vossa chama se extinga, não deixem a vossa alma ir para um frigorífico. Por muita desilusão, por muito pouca sorte, por muitos malefícios que isso vos possa trazer, a vossa chama será reconhecida um dia. A vossa chama ainda não é reconhecida porque ainda anda muita gente ofuscada pela iluminação artificial que por aí anda, mas quando as luzes se apagarem, quando o que têm já não lhes chegar, verão a vossa luz natural. O reconhecimento pode chegar tarde, mas chega. E acreditem que haverá sempre alguém que se irá aquecer com a vossa chama.
Eu diria que as pessoas são uma dádiva: são ouro que não precisámos de ir buscar às minas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tamanha traição

Portugal. Quem manda não tem qualquer interesse em proteger os seus. Quem manda não sabe o que é viver com pouco mais de 400 euros por mês (ou menos...). Quem manda não sabe o que é sair do trabalho à meia-noite e ir a pé para casa para não gastar no táxi o valor do que ganha numa hora de trabalho. Quem manda não passa frio nem desconforto nem anda de autocarro. Quem manda não gasta menos de 10 euros numa refeição. Quem manda cria esperança com palavras absolutamente enganosas e surreais. Quem manda diz: "Eu não desisto!" Ó "amigo"...se todos tivessem a tua vidinha também não desistiam! Eu recomendo a este senhor e a todos os da espécie 1 mês na vida de um português comum. Um mês chegava para aprenderem alguma coisa sobre a vida. Cresçam, porra! Deixem-se de tretas que já ninguém acredita! Atenção: cresçam mas não nos bolsos que disso já vocês têm que chegue. Somos geridos por animais...

Como o outro diz e agora sem asteríscos porque quero dizê-lo o mais literalmente possível (para não dizer pior), aqui vai:
BELA MERDA!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Gestão emocional?

Não agrades, encanta
Não comuniques, cria ligação
Não sorrias, ri com vontade
Não corras, mas chega a tempo
Não fujas, enfrenta
Não digas, demonstra
Não saibas, transmite o que sabes
Não finjas, vive
Não guardes, partilha
Não feches, disponibiliza
Não gastes energia desnecessária, liga a corrente ao que interessa.

Atenção: "não comuniques, cria ligação" (essa ideia foi retirada de uma máxima de John C. Maxwell).

10 mandamentos da sanidade mental

1-Adorar-me a mim e amar-me sobre todas as coisas
2-Não me culpar em vão
3-Descansar não ao Domingo mas sempre que há festas no 3ºA
4-Aprender com o pai e a mãe
5-Não ter ressentimentos
6-Honestidade nas palavras e nas obras
7-Não marar
8-Não dar importância a falsos testemunhos
9-Ter cuidadinho com os pensamentos e com os desejos
10-Estar nas tintas para os valores materiais

Solidão, suave

Não desgosto dos momentos de solidão. Sou muito comunicativa mas se não andar na minha de vez em quando acabo por não ser boa companhia para os outros, quando acompanhada.

A solidão veste uma cor sóbria, eu adoro preto. Acho uma cor suave, tranquilizante com um poder extraordinário que me faz seguir em frente. As pequenas coisas são os refugios da solidão. Preparo um café, com pouco açucar, para lembrar que o equilíbrio é uma coisa bonita de se ter: café, nem muito doce, nem muito amargo. Lençóis negros, paredes brancas. Para desequilibrados já me chegaram dois meses de pensamentos. E que dose...!
Agora fico simplesmente parada, sem desejar nada. Contemplo a vista pela janela enquanto bebo o café. Não é nada de extraordinário mas é suficiente. Casas e prédios com tantas vidas distintas. Reparo em cada janela e imagino o que será feito de cada vida dentro delas. Os jornais espalhados pelo quarto lembram a crise que se vive. Não me preocupa muito, não tenho gastos exurbitantes, compro o necessário, mas tenho pena das pessoas que vivem mal e que não têm culpa. Preocupa-me mais a crise de valores (que é um efeito da crise monetária...claro). Ponho música japonesa a tocar. Enquanto houver música...há esperança. Agarro num livro e o tempo que teimava em não passar afinal passou muito rápido. Saio do mundo do livro e volto a reparar que estou sozinha. E então? Estou bem.

Yoshida Brothers - By this river

Esta música é simplesmente o auge. Fico noutra! Se há quem precisa de charros para se transportar para outro mundo, eu só preciso deste tipo de música (actualmente, desta em particular).

Apito final (imaginemos um jogo de futebol)

Agora que já sabemos as regras e os limites, já não temos onde os aplicar. O jogo acabou. Tarde demais para mudar a estratégia. O suor corre pelas nossas faces. O cansaço acumulado faz-nos deitar no chão assim que saímos do campo. Não tivemos direito a treino, começámos logo a jogar em grande (na vida não há ensaios, não há treinos, não há nada). Falhámos. O resultado demonstra a nossa derrota. Sabemos que não teremos oportunidade de voltar a entrar em campo e fazer tudo o que não fizemos enquanto os minutos de jogo decorriam.

Game over.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Nova perspectiva

Lembro-me de dizeres que querias exclusividade

A brincar, a brincar, chegou a ser verdade

"Eu não me sinto livre" disseste tu um dia

Apesar de não te querer prender, a minha alma sorria

Os problemas que tínhamos não chegavam a ser problemas

Duas gajas inteligentes não se metem a fazer esquemas

Não faltou verdade, respeito e afecto

Até que houve um abalo dos alicerces ao tecto

O que mais detestei foi a tua desistência

Eu valia a pena e não tiveste paciência

Para duas pessoas funcionarem há que haver adaptação

Mas tu repugnavas essa ideia e ganhavas a razão

Dizes que te fiz feliz

Mas não chegaste a ver metade

Tudo o que quis

Foi tratar-te com dignidade

Devia ter entendido o que realmente querias

Mas como podia eu saber se quando me vias sorrias?

Hoje, respiro com alívio por finalmente ter passado

Foi com relutância que assumi um final inesperado

Mas a realidade é mesmo assim

Há que saber viver sem pedaços de mim

Ainda assim

Sinto-me um livro arrumado na estante

Deixaste a história e meio

Não quiseste ler a restante


(NOTA: A frase "Eu não me sinto livre" no contexto em que foi dita significa que a pessoa em questão não se sentia com o "coração" livre para outras pessoas, e não como se possa pensar que estaria efectivamente presa por obrigação).

Consequências

Já os antigos diziam "Quem semeia ventos, colhe tempestades."

Fizeste isso a ti própria...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Liberdade incondicional!

Sinto-me tão livre, tão leve! Já estava cansada de sentir! Já tinha saudades do coração em estado dormente!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Getting up, standing up, getting up for my own good

I hate when I feel I'd lost the opportunity, but there are things we can't bring back. It wasn't up to me! People are boomerangs... they are by our side today, and tomorrow they fly away. We never know if they come back and what can we do when we don't know and we can't have an answer? We just can forget, get up and follow the line of our life.

In 2011 I don't want to fall in love. Peace and love for everybody (friends and family) and please, my damn heart, don't believe in what my eyes see.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Traços

Quando escrevemos a história pensámos que estávamos a escrever a tinta permanente. Idiotas... Passaram 4 ou 5 meses e o lápis já se apagou!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ilusão/desilusão

Se as sombras se tornaram mais fortes era porque não valia mesmo a pena. As memórias ficam, as marcas apagam-se e melhores momentos virão.

Teatros da alma

Essas estratégias conheço eu bem. Máscaras que põem porque acham que ficam bem. A dor pode ser mais cruel quando anda à mostra, e daí a fachada.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Corpo

Sustentado por cordas de sangue que estremecem a cada batimento do seu dono.

Sejam muito felizes!

Espero que todos/as aqueles/as de quem gosto sejam muito felizes, não só em 2011 mas durante toda a vida! Deixem o que já não tem solução para trás e vivam cada dia como se fosse o último! Sei que por vezes parece impossível e podemos ser tentados a desistir, mas depois da tempestade vem a bonança! Eu acredito!
Vivam com essência, a vossa! Mesmo que os outros não entendam o que isso seja, porque são mentalmente pequeninos para tal. Acreditemos também que a pouco e pouco conseguiremos mudar certos "mentalmente pequeninos" para "grandes mentes". Mentes grandes = pessoas que vêem além do que é palpável.

P.S. Aos/ás meus/as amigos/as de verdade, muito obrigada por me apoiarem mesmo quando bato no fundo. Só vocês para me meterem a boiar ao cimo da água em tempos como este :)