sexta-feira, 30 de abril de 2010

A minha revolta tem razões que quem não vive neste mundo não compreende

Eu não sou contra a interrupção voluntária da gravidez mas acho engraçado como se tem tanto receio que a homossexualidade "acabe com a humanidade" e não se tenha receio disso relativamente aos abortos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Há quem defenda a democracia até se falar em homossexualidade. Aí tornam-se absolutamente fascistas. Só faltam as perseguições aos homossexuais.

[Assim não desenvolvemos mesmo...]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Campanha de Recolha de Medula Óssea

Amanhã, terça-feira 27 de Abril, o pelouro de Intervenção Cívica e Ambiente da AAC estará no Pólo II (Coimbra) para a Campanha de Recolha de Medula Óssea, das 10h às 12h e das 14h às 17h.

APARECE e traz amigos/as!

P.S. Não há problema se não souberes se podes ser dador/dadora pois, de qualquer modo, irás preencher um questionário. Não custa NADA!

domingo, 25 de abril de 2010

"Giro" de "gerir" e "gira" de "girar"

Eu não giro o tempo. O tempo é que gira...e muito!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

1ª pessoa

Eu assumo porque eu só sou eu na 1ª pessoa do singular. Não faria sentido viver na 3ª pessoa do singular ou do plural.

O destino é lixado [Hamburgo...Hambúrgueres]

Estou a babar-me toda só de imaginar aquele hambúrguer com aqueles molhos todos que engordam como o caraças e que só fazem mal ao organismo. Tenho um desses restaurantes fast-food a 5 minutos de casa mas a persistência não me deixa sair pela porta fora. Lembro-me que não pode ser e não pode ser e dizem que o que tem de ser tem muita força, e eu acho que o que não pode ser não pode ter força nenhuma. Mas custa...custa como o caraças!
De repente lá me lembrei do local onde nasci: Hamburgo.
Estarei condenada a este vício de hambúrgueres tão "plastificados" mas tão gostosos?

Vou comer umas tostinhas com compota biológica e imaginar que estou a comer um hambúrguer. A imaginação que me salve...

Capa de livro

Não avalies o livro pela capa. A capa fica danificada, mas o que aprendes com o conteúdo do livro permanece.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Regras da vida [para cumprir...ou então não]

20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris:

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando as suas atitudes.

2. Aprenda a dizer “não” sem se sentir culpado e sem medo de magoar. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de si.

4. Concentre-se apenas numa tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, evite o cansaço.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você não é imprescindível no trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua intervenção, a não ser você mesmo.

6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimonias.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de coisas do dia a dia como dormir, comer e tomar banho.

10. Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo e a acção.


11. A família não é você, ela está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13. É preciso ter sempre alguém a quem se possa confiar e falar abertamente pelo menos num raio de cem quilometros. Não adianta quem está mais longe.

14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importancia subtil de uma saída discreta.

15. Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com isso. Se falaram bem, escute com reserva analítica, sem se sentir convencido.

16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. Ao homem cabe firmeza, o que é muito diferente.

18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. Um prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19. Não abandone as suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocencia e a fé.

20. Entenda de uma vez por todas,definitiva e conclusivamente: Você é o que faz a si mesmo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Inutilidade

Estava a ler um livro ("Mágoas da escola")e a dada altura deparo-me com a frase "Tenho 12 anos e ainda não fiz nada." Não fosse a capicua isto aplicar-se-ia exactamente a mim. O sentimento de inutilidade é o mesmo. Só se altera a idade. E aos 12 anos é normal ainda não se ter feito nada. Aos 21 nem tanto. Tenho 21 anos e ainda não fiz nada. É assim que me sinto. Não dei nenhum contributo ao mundo até agora. Não fiz nada importante. Já fiz pequenas coisas que talvez tivessem feito pessoas sentirem-se bem. Mas será isso suficiente num mundo em que há mais lobos do que capuchinhos vermelhos? Ainda não tirei ninguém do mau caminho, ainda não transformei lobos em pessoas. E isso faz-me sentir um pouco das duas coisas. Será que sou suficientemente pessoa?

sábado, 10 de abril de 2010

Mais conteúdo e menos pacote, por favor!

Um dia destes a minha mãe estava a ler-me uma frase (das muitas que tem nuns cadernos) e surgiu uma da qual gostei especialmente: "Meia-idade é quando paramos de criticar a geração mais velha e começamos a criticar a mais nova".

Pensei nessa frase e nas atitudes e conversas que vou tendo ao longo dos tempos. Continuo a fazer muitas coisas disparatadas (e se assim não fosse a minha vida presente seria um verdadeiro tédio), mas já há muitas coisas que critico relativamente aos mais jovens. É por a geração estar realmente degradada ou serei eu que vejo as coisas dessa forma? Terei eu envelhecido demasiado cedo? Ou vai mesmo da minha pessoa?
Realmente sempre gostei de conhecer pessoas mais velhas e falar de mais coisas para além do cabelo, da mala, da cor da t-shirt da outra, das unhas. Simplesmente porque acho que cada um deve tratar de si, claro, mas porque essas conversas que não têm conteúdo quando em demasia me aborrecem - e sempre me aborreceram.
Não sou a pessoa mais culta (nem lá perto...e aliás...falta-me saber muita coisa que quero saber antes de poder ir cumprimentar o além), nem sou grande coisa no que toca à inteligência, nem estou sempre a falar de coisas sérias, mas aquelas conversas aborrecem-me mesmo e o que costumo fazer é pirar-me assim que posso!
No fundo noto hoje que já não gosto (da maneira que gostava) da "copofonia", das noitadas e chego mesmo a criticar muito a geração - a minha? - que ai anda. No meio de tanta crise já se sabe... é o salve-se quem puder! E a aparência, que para o povinho português sempre teve uma importância dos diabos, dita os passos dos jovens. Depois há sempre quem não entenda o porquê de não ir todos os dias à Queima e já está quase a chegar mais uma. Ó não! Mais comentários da m**** que só provam que esta gente se resume ao que é típico e à diversão que não é diversão mas que é regra geral e que graças a isso...uau, já é muito divertido! Não compras o bilhete geral e sais da regra e passas a ser excepção. Pronto...outra vez a Daniela a explicar que não vai porque não quer e porque faz o que bem entende e que se diverte à sua maneira e tem de salientar bem o seguinte: "mas qual é a parte de:eu fico em casa que fico muito bem, que tu não entendes?" Eu agradeço a "preocupação" e os convites...uma vez, mas quando insistem e quase me fazem sentir desenquadrada deste mundo só porque, raios, não quero ir para o parque ver concertos fico mesmo farta. Parece que não vale a pena explicar porque toda a gente anda demasiado absorvida por isso. É quase um vírus.
Isto não é o pior. O pior são as conversas que tenho com raparigas, essencialmente, que às vezes até são da minha idade e que não têm ponta por onde pegar. Resume-se a isto: "o meu jardim é o melhor de todos". Não gosto de gabarolas, que hei-de fazer? Se gostasse em vez de conversar via o programa "cribs" (e às vezes até vejo por puro entretenimento) e via os famosos a mostrarem as casas, os carros, etc. Mas o que me importa se é BMW, se é Opel ou se é o que é? Até porque quando me falam em carros o que me importa é que andem. O que respondo às vezes para não me passar mesmo é: "epá...eu tenho 2 Porsche em miniatura".
E depois esta gente materialista pensa que pode ter tudo só porque sim. Esta gente anda, desculpem a expressão...com a pita aos saltos e querem tudo da maneira mais fácil. Mas eu estou noutra e quero é gente interessante (que quase não existe) que tenha conversas em que se aperte a esponja e saia espuma.
[Over 24 years old, please...ainda que a idade em si por vezes não tenha nada a ver].

P.S. Não falei das raparigas demasiado oferecidas porque simplesmente já nem tenho pachorra para pensar nesse tipo de pessoas. Só comento o seguinte: com a oferta da imagem demasiado nítida já nem há espaço para a imaginação.

Animais, razão

Os cães podem não sentir como sentimos, mas acho - e dou a minha opinião sabendo que está cientificamente errada - que sentem, mas que sentem de forma diferente. Seja como for...vão atrás dos seus - e esses, existem cientificamente - instintos. Por assim ser, são bem mais capazes de ser mais fiéis do que muitas pessoas. Ora não fosse o pensamento, por vezes, o entrave às relações interpessoais e às variadas formas de demonstração de orgulho e também de receio. Os cães também sofrem mas não pensam se vão ou não perder a boa imagem por continuarem a acompanhar o dono. No fundo os cães andam com as 4 patas no chão e andam nus, comem e dormem e os sortudos levam festinhas dos donos. Vida de cão... dependendo do cão não é assim tão má. E os donos...agradecem a companhia. É troca por troca mas no fundo não há o jogo que há nas relações entre pessoas.
Seja como for...descansem... que eu não vou pedir para legalizarem o casamento entre pessoas e cães, mas penso seriamente em arranjar um cãozito...fiel.

sábado, 3 de abril de 2010

Famílias disfuncionais

Será que os filhos podem dizer "Quero o (vosso) divórcio"?

Tonalidades



Tenho andado tão desligada que só agora me apercebi que não tirava uma fotografia aos olhos (passatempo do qual gosto muito) há muito tempo. E por tão pouco reparar em mim já nem me lembrava que tinha tantas cores nos olhos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Desabafo

Quanto mais estudo menos entendo!!!!! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH