sábado, 17 de outubro de 2009

Where the streets have no name

E não...não tinham nome, ou pelo menos isso nem interessava!
Pelas 16:00 de ontem (sexta-feira) cheguei ao Estádio para marcar presença e garantir o meu lugar na compra dos bilhetes para o concerto dos U2 (Coimbra, 2 de Outubro de 2010). Não estava lá muita gente, fiquei com o número 96 (sim, porque umas pessoas bem organizadas e que tiveram bastante trabalho fizeram a tal lista para que ninguém passasse à frente - e agradeço desde já isso, porque não teria sido tão bom de outra forma). Isso permitia-nos podermos simplesmente marcar presença numa chamada de x em x horas (até à meia-noite de 2 em 2; depois à 01:00, depois às 04:00 e depois às 08:00). Comemos qualquer coisa, andámos de um lado para o outro (entre o Estádio e a casa de uma amiga), tomámos café em São José e andámos um bocadinho para aquecer. Mais tarde até fui matar saudades e dei uns toques na bola com uma malta que se reuniu. Não pensei que o ambiente pudesse ser tão bom e aquelas horas iam passando sem se dar conta. A certa altura deu-me o sono - pelas 2 da manhã - e dormi pouco mais de meia-hora, mas parecia que tinha dormido 2 ou 3 horas. A calçada, por uma noite só, consegue ser bastante confortável. Apesar do saco-cama sentia-se um vento frio de vez em quando, mas isso não me fez abandonar o local. Aliás...nem cheguei a colocar essa hipótese. O pessoal esteve sempre em boa onda, muito convívio, gente animada e essencialmente um espírito solidário muito grande. Claro...não querendo generalizar mas quem é fã de U2 só pode ser boa gente! É de salientar que durante as horas de chamada se notou uma certa preocupação com quem estava à volta e ia-se ouvindo "onde é que está o número x que estava aqui à minha frente?" e quando apareciam era como se fosse tudo família "ainda bem que estão cá, não podiam ter desistido!"
A altura que mais me custou foi após ter dormido quase 2 horas entre as 5 e tal e as 7. Senti os olhos extremamente cansados, apesar de ter retirado as lentes de contacto para o tempo de sono. Pensei que das 8 às 10 o tempo custasse a passar, mas não! Foi excelente. Aquecemo-nos ao sol, tomámos um mini pequeno-almoço, falámos bastante e quando o primeiro bilhete foi comprado (passava pouco das 10) houve um grande aplauso e gritos de animação! Quando às 11 e pouco pude passar para o interior do Dolce Vita até senti um "aperto de emoção" (isto existe? nem sei explicar bem o que foi). Confirmaram por duas vezes o meu número e o número do meu B.I. e foi assim que de repente já estava na caixa! Ao meio-dia já tinha os bilhetes na mão e nem sabia se havia de rir ou chorar. Depois vim a correr para casa com medo de ser assaltada e agora era suposto estar a dormir mas já nem tenho sono! Dizem que o sono não é acumulável... deve ser por isso! Ou então é da euforia!

A quem é fã e conseguiu bilhete... daqui a mais ou menos um ano cá nos encontraremos!

P.S. Extraordinário! ("Beautiful Day"!)

1 comentário:

  1. K belo relato da nossa noite maravilhosa para conseguir um bilhete para os U2! É k valeu msm a pena e não custou nd pelo espírito de camaradagem k havia e tb pelo respeito. Foi uma dakelas experiências k espero repetir no caso de mais uma banda tão boa voltar a Coimbra! Rock On!
    On Fire!
    Carolina

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