segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Medos

O medo de construir para não ter de destruir acaba por destruir o que não foi construído.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Nem quente nem frio, nem cheio nem vazio

Já tive vários pontos de vista em relação a isso e agora não tenho opinião nenhuma, não acho nem deixo de axar nada. Penso que esgotei os sentidos, penso que a indiferença se ocupou de mim.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Chegar longe sozinho não dá grande satisfação... suponho

Há quem diga que vou chegar longe, há quem diga que a minha natureza valerá muito, há quem diga que deste material há pouco por ai. Mas não me interessa chegar longe se for para chegar completamente sozinha. Quero chegar longe com as pessoas certas. É isso que me importa. Não sou dependente como ninguém deve ser, mas sem vocês este caminho seria duro de percorrer. A vida é isto mesmo...estar bem com o que me rodeia e com quem me rodeia. Já o disse (escrevi...) muitas vezes neste blogue mas eu acho que muitas vezes não é suficiente, por isso mais uma vez:

Amo-vos. Não há nada melhor do que vocês.

Conforto

O que há de melhor é estar rodeada de pessoas que quero bem, e que me querem bem.

Haja também paz.

Haja respeito

Só isso.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Almas com chama vs almas no frigorífico

Individualismo, inércia, ódio.
A essência humana é e continuará a ser incompreendida. A humanidade anda doente. O bem-estar passa por passar por cima de toda a folha. O que tem valor hoje não tem valor amanhã. Assiste-se a uma separação enorme entre as pessoas. As humanidade sem emoção, é uma humanidade pouco inteligente. A humanidade sem emoção volta a ser a "macacada": cada um por si, cada um a procurar as suas bananas. Isso não é um modo de vida, é um modo de sobrevivência.
As pessoas são o que há mais valioso na vida. Uma pessoa sem capacidade emocional não é capaz de se relacionar. Em todos os trabalhos, em todos os momentos da vida é necessário haver relacionamentos interpessoais (calorosos). Toda e qualquer função existe por uma coisa: pela humanidade, pelas pessoas. Vejamos que há médicos que são bons no que fazem, mas ao atender o paciente simplesmente se percebe que não sabe lidar com ele. Provavelmente ainda deixam o paciente mais doente. O ser humano é um ser holístico: corpo, mente e alma. As almas andam doentes e a cura é o calor humano. De dia para dia os seres humanos que não têm tal capacidade tentam apagar a chama das pessoas calorosas. Não é fácil ser caloroso nos dias de hoje, mas continuo a insistir para que não deixem que a vossa chama se extinga, não deixem a vossa alma ir para um frigorífico. Por muita desilusão, por muito pouca sorte, por muitos malefícios que isso vos possa trazer, a vossa chama será reconhecida um dia. A vossa chama ainda não é reconhecida porque ainda anda muita gente ofuscada pela iluminação artificial que por aí anda, mas quando as luzes se apagarem, quando o que têm já não lhes chegar, verão a vossa luz natural. O reconhecimento pode chegar tarde, mas chega. E acreditem que haverá sempre alguém que se irá aquecer com a vossa chama.
Eu diria que as pessoas são uma dádiva: são ouro que não precisámos de ir buscar às minas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tamanha traição

Portugal. Quem manda não tem qualquer interesse em proteger os seus. Quem manda não sabe o que é viver com pouco mais de 400 euros por mês (ou menos...). Quem manda não sabe o que é sair do trabalho à meia-noite e ir a pé para casa para não gastar no táxi o valor do que ganha numa hora de trabalho. Quem manda não passa frio nem desconforto nem anda de autocarro. Quem manda não gasta menos de 10 euros numa refeição. Quem manda cria esperança com palavras absolutamente enganosas e surreais. Quem manda diz: "Eu não desisto!" Ó "amigo"...se todos tivessem a tua vidinha também não desistiam! Eu recomendo a este senhor e a todos os da espécie 1 mês na vida de um português comum. Um mês chegava para aprenderem alguma coisa sobre a vida. Cresçam, porra! Deixem-se de tretas que já ninguém acredita! Atenção: cresçam mas não nos bolsos que disso já vocês têm que chegue. Somos geridos por animais...

Como o outro diz e agora sem asteríscos porque quero dizê-lo o mais literalmente possível (para não dizer pior), aqui vai:
BELA MERDA!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Gestão emocional?

Não agrades, encanta
Não comuniques, cria ligação
Não sorrias, ri com vontade
Não corras, mas chega a tempo
Não fujas, enfrenta
Não digas, demonstra
Não saibas, transmite o que sabes
Não finjas, vive
Não guardes, partilha
Não feches, disponibiliza
Não gastes energia desnecessária, liga a corrente ao que interessa.

Atenção: "não comuniques, cria ligação" (essa ideia foi retirada de uma máxima de John C. Maxwell).

10 mandamentos da sanidade mental

1-Adorar-me a mim e amar-me sobre todas as coisas
2-Não me culpar em vão
3-Descansar não ao Domingo mas sempre que há festas no 3ºA
4-Aprender com o pai e a mãe
5-Não ter ressentimentos
6-Honestidade nas palavras e nas obras
7-Não marar
8-Não dar importância a falsos testemunhos
9-Ter cuidadinho com os pensamentos e com os desejos
10-Estar nas tintas para os valores materiais

Solidão, suave

Não desgosto dos momentos de solidão. Sou muito comunicativa mas se não andar na minha de vez em quando acabo por não ser boa companhia para os outros, quando acompanhada.

A solidão veste uma cor sóbria, eu adoro preto. Acho uma cor suave, tranquilizante com um poder extraordinário que me faz seguir em frente. As pequenas coisas são os refugios da solidão. Preparo um café, com pouco açucar, para lembrar que o equilíbrio é uma coisa bonita de se ter: café, nem muito doce, nem muito amargo. Lençóis negros, paredes brancas. Para desequilibrados já me chegaram dois meses de pensamentos. E que dose...!
Agora fico simplesmente parada, sem desejar nada. Contemplo a vista pela janela enquanto bebo o café. Não é nada de extraordinário mas é suficiente. Casas e prédios com tantas vidas distintas. Reparo em cada janela e imagino o que será feito de cada vida dentro delas. Os jornais espalhados pelo quarto lembram a crise que se vive. Não me preocupa muito, não tenho gastos exurbitantes, compro o necessário, mas tenho pena das pessoas que vivem mal e que não têm culpa. Preocupa-me mais a crise de valores (que é um efeito da crise monetária...claro). Ponho música japonesa a tocar. Enquanto houver música...há esperança. Agarro num livro e o tempo que teimava em não passar afinal passou muito rápido. Saio do mundo do livro e volto a reparar que estou sozinha. E então? Estou bem.

Yoshida Brothers - By this river

Esta música é simplesmente o auge. Fico noutra! Se há quem precisa de charros para se transportar para outro mundo, eu só preciso deste tipo de música (actualmente, desta em particular).

Apito final (imaginemos um jogo de futebol)

Agora que já sabemos as regras e os limites, já não temos onde os aplicar. O jogo acabou. Tarde demais para mudar a estratégia. O suor corre pelas nossas faces. O cansaço acumulado faz-nos deitar no chão assim que saímos do campo. Não tivemos direito a treino, começámos logo a jogar em grande (na vida não há ensaios, não há treinos, não há nada). Falhámos. O resultado demonstra a nossa derrota. Sabemos que não teremos oportunidade de voltar a entrar em campo e fazer tudo o que não fizemos enquanto os minutos de jogo decorriam.

Game over.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Nova perspectiva

Lembro-me de dizeres que querias exclusividade

A brincar, a brincar, chegou a ser verdade

"Eu não me sinto livre" disseste tu um dia

Apesar de não te querer prender, a minha alma sorria

Os problemas que tínhamos não chegavam a ser problemas

Duas gajas inteligentes não se metem a fazer esquemas

Não faltou verdade, respeito e afecto

Até que houve um abalo dos alicerces ao tecto

O que mais detestei foi a tua desistência

Eu valia a pena e não tiveste paciência

Para duas pessoas funcionarem há que haver adaptação

Mas tu repugnavas essa ideia e ganhavas a razão

Dizes que te fiz feliz

Mas não chegaste a ver metade

Tudo o que quis

Foi tratar-te com dignidade

Devia ter entendido o que realmente querias

Mas como podia eu saber se quando me vias sorrias?

Hoje, respiro com alívio por finalmente ter passado

Foi com relutância que assumi um final inesperado

Mas a realidade é mesmo assim

Há que saber viver sem pedaços de mim

Ainda assim

Sinto-me um livro arrumado na estante

Deixaste a história e meio

Não quiseste ler a restante


(NOTA: A frase "Eu não me sinto livre" no contexto em que foi dita significa que a pessoa em questão não se sentia com o "coração" livre para outras pessoas, e não como se possa pensar que estaria efectivamente presa por obrigação).

Consequências

Já os antigos diziam "Quem semeia ventos, colhe tempestades."

Fizeste isso a ti própria...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Liberdade incondicional!

Sinto-me tão livre, tão leve! Já estava cansada de sentir! Já tinha saudades do coração em estado dormente!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Getting up, standing up, getting up for my own good

I hate when I feel I'd lost the opportunity, but there are things we can't bring back. It wasn't up to me! People are boomerangs... they are by our side today, and tomorrow they fly away. We never know if they come back and what can we do when we don't know and we can't have an answer? We just can forget, get up and follow the line of our life.

In 2011 I don't want to fall in love. Peace and love for everybody (friends and family) and please, my damn heart, don't believe in what my eyes see.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Traços

Quando escrevemos a história pensámos que estávamos a escrever a tinta permanente. Idiotas... Passaram 4 ou 5 meses e o lápis já se apagou!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ilusão/desilusão

Se as sombras se tornaram mais fortes era porque não valia mesmo a pena. As memórias ficam, as marcas apagam-se e melhores momentos virão.

Teatros da alma

Essas estratégias conheço eu bem. Máscaras que põem porque acham que ficam bem. A dor pode ser mais cruel quando anda à mostra, e daí a fachada.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Corpo

Sustentado por cordas de sangue que estremecem a cada batimento do seu dono.

Sejam muito felizes!

Espero que todos/as aqueles/as de quem gosto sejam muito felizes, não só em 2011 mas durante toda a vida! Deixem o que já não tem solução para trás e vivam cada dia como se fosse o último! Sei que por vezes parece impossível e podemos ser tentados a desistir, mas depois da tempestade vem a bonança! Eu acredito!
Vivam com essência, a vossa! Mesmo que os outros não entendam o que isso seja, porque são mentalmente pequeninos para tal. Acreditemos também que a pouco e pouco conseguiremos mudar certos "mentalmente pequeninos" para "grandes mentes". Mentes grandes = pessoas que vêem além do que é palpável.

P.S. Aos/ás meus/as amigos/as de verdade, muito obrigada por me apoiarem mesmo quando bato no fundo. Só vocês para me meterem a boiar ao cimo da água em tempos como este :)