U2 vêm a Coimbra dia 2 de Outubro de 2010

Até me apetece colocar aqui uns pontos de exclamação mas isso iria soar a histerismo. Que venham que nós cá os esperamos :) O que se pode dizer mais? Para quem gosta é com certeza uma óptima novidade. U2 em Coimbra... Wow.

Escolhas

De um dia para o outro fiquei um ano mais velha. Pois é, os meses vão passando e quando se dá conta: "ó não, os últimos dias com 20 anos!" Sem stresse. É um número. E o número não importa. Mas afinal será que cresci, não cresci? O que aprendi ao longo de mais um ano de existência física e psicológica nesta Terra? Só por esta altura do ano é que reflicto acerca do que andei a fazer. Nada melhor do que conjugar a data de anos com o início das aulas. É mesmo uma altura excelente para pensar. Lembro-me perfeitamente do que pensei por esta altura no ano passado. Resumidamente deu isto: fazer muitas coisas exactamente contrárias às coisas que fiz (ou não fiz) no 1º ano de Faculdade.
Tive um 1º ano cheio de borga e de bons momentos mas pensei: chega.
E hoje penso que o 2º ano foi equilibrado e que dei mais de mim a mim mesma (e também a outros). Realmente é muito bom ter bons motivos - as aulas - para me levantar da caminha. Antes eu não dava valor a isso.
É certo que cada pessoa tem o seu ritmo e que talvez também por isso não consegui fazer tudo aquilo que queria fazer. Não atingi todos os objectivos. Mas aos poucos e com empenho, lá chegarei.
Cresci. Mudei de hábitos. Mudei de hábitos porque mudei a maneira de ver as coisas. Houve pessoas que já me conheciam e como não tinham por onde pegar, pegavam nos meus erros do 1º ano (mas também não me arrependo de nada, só lamento o pouco empenho) para poderem argumentar contra mim e se eu andava com olheiras já era porque tinha ído para a borga. Não...epá, eram insónias! E como uma pessoa é presa por ter cão e presa por não ter houve outras pessoas que acharam esta mudança uma coisa do outro mundo. É verdade... eu deixei de dar tanta atenção a certas pessoas e isso também lamento, porém o facto de não sair tanto ou de não ir à Queima todas as noites não me parece motivo de choque. É incrível como "nós jovens" nos conseguimos basear em coisas tão insignificantes. Não é que a Queima o seja e acho muito bem que quem é feliz a ir todas as noites, vá. Apenas deixo aqui um apelo: não tornem isso obrigatório... perde metade da piada. E acreditem que há quem se consiga divertir tanto numa noite como em 9 ou 10. Afinal é isso mesmo: números. Só conseguimos ver números, mas amigos... a qualidade é a chave. Saibam divertir-se! E a diversão está em quase todo o lado... basta olharmos à volta!
A Daniela não anda doente por não sair todas as noites. Mas a Daniela encontrou outras coisas que a fazem feliz. Sair duas noites por semestre já me chega muito bem. E não me venham dizer que isto é estar cota porque não é. O que mais me deixa estupidamente parva é não conseguirem perceber isto "Caramba! Estou tão bem assim!" porque é que não dá para certas pessoas entenderem que eu estou mesmo mesmo mesmo bem assim? Já tive a minha dose de saídas. Fartei-me! Foi uma escolha!
Durante este ano quero continuar aquilo que fiz no 2º ano. Espero continuar empenhada quanto baste e espero continuar na minha rotina cansativa - mas que ocupo com muito gosto. Uns livrinhos e umas ídas ao cinema e ao teatro farão parte do "plano". E umas loucuras saudáveis pelo meio também. Porque isso, sim, é preciso e garanto que também preciso de momentos mais descontraídos...e arrisco-me a dizer que os terei até ser cremada.
A vida é mesmo assim...temos de nos ir adaptando. A maturidade vai marcando cada vez mais presença, mas ainda existem dúvidas e penso que sempre existirão. A cada ano que passa faço escolhas e eu escolhi não ser borguista para sempre.
Só quero salientar uma coisa: estou no curso que quis (e o único, em dois locais, para o qual concorri) e se assim não fosse nem na faculdade andaria, porque para mim não faz sentido andar na faculdade só por causa da "mania".

Eu podia viver sem a FLUC? Podia, mas não era a mesma coisa!

Estudantes (em Coimbra é assim e nos outros lugares não deve ser muito diferente)

Nota-se quando chegam(os). Basta olhar para as janelas do prédio e ver a suposta mãe e o filhote ou a filhota. A mãe a limpar os vidros, o filhote a arrumar as coisinhas. Não sou mirone mas não posso fechar os olhos. Tem mesmo uma certa graça apreciar as cenas. Carros estacionados e montes de tralha a ser retirada por várias pessoas. Porque é mesmo assim: chegámos de novo, de mais umas férias. A Associação à noite, claro, sempre a abarrotar. E as garrafas de cerveja voltam a poluir a vista de todos os que pela Praça passam.

Vamos lá preparar-nos para mais um ano de muita diversão, mas também de muito estudo :)

Neuroses

Estive a um passo de seguir Psicologia mas ainda bem que as bibliotecas se puseram à frente dos meus olhos antes de o fazer. Não sirvo para aturar neuroses, não sei se aguentaria ser psicóloga. É que estas coisas parece que se pegam. Tento manter-me imune dentro da minha calma mas é impossível! A minha calma não funciona aqui. Socorro.

Hereditariedade, educação e meio (ambiente). Se tivermos as duas primeiras coisas e a última for um caos não há nada que valha! Qualquer dia quem vai precisar de uma consulta vou ser eu...

Laços pouco eternos

Porque eu já sei que a tua resposta vai ser o "tá bem" ao qual me habituei há tanto tempo.

O "tá bem" de tom - pouco ou - nada afirmativo. O "tá bem" seco. O "tá bem" quase "a mim tanto me faz".

As palavras não chegam. E as palavras não me chegam à consciência, quando ditas por dizer. A invalidez e a estagnação a que os laços chegam.

Pensamento do dia (VII)

Eu sou como uma bola pinchona. Com quanto mais força me atirarem ao chão, com mais rapidez e mais força de lá saltarei.