"Sei lá" disponível online

É no blogue de Margarida Rebelo Pinto que é possível encontrar e retirar gratuitamente o livro "Sei lá". É claro que para quem gosta de livros, ter um documento em PDF não é a mesma coisa. Mas uma vez que os livros são caros e por isso inacessíveis a uma grande parte de pessoas (as bibliotecas também não podem comprar tudo) já é alguma coisa esta disponibilidade.
Algo também bom é sentirmos que não roubámos nada. Foi oferecido pela escritora. Sim, eu já tenho o meu descarregado e assim que tiver tempo disponível irei lê-lo. (Se calhar vou imprimi-lo...não vá eu gastar mais luz com o computador ligado do que se tivesse comprado o livro). Enfim...uma "piada" seca que revela o meu bichinho calculista.
Uma excelente iniciativa da escritora.

Aqui fica o endereço:

http://margaridarebelopinto.blogs.sapo.pt/

Boa leitura para todos/as!

Partilha'te Finalmente o livro está a "sair do armário" :)

É já dia 17 (de Junho) que irá decorrer a festa de lançamento do livro que reune 144 histórias reais de pessoas "diferentes" mas tão iguais como tantas outras.
Pessoalmente, estou ansiosa para ver o resultado final e para adquirir o meu exemplar!
A festa de lançamento do livro terá lugar em Alcântara, pelas 22:30 na discoteca Lollipop que será também "palco" de projecção de mini-filmes e onde serão lidos vários excertos das histórias que compõem o livro.
Ainda não vi o livro, mas penso que estamos todos de parabéns porque não é com as nossas histórias guardadas nas gavetas que conseguiremos dar a conhecer aquilo que é o curto ou longo processo de "aceitação homossexual" (ou bissexual, ou transgénero) do que são os nossos dias, dos melhores até aos piores episódios.
No fundo, não somos diferentes mas estou certa de que temos experiências que as pessoas hetero não têm. Simplesmente porque o mundo "nasceu hetero" e nós tivemos de passar pelo processo de "adaptação" a esse mundo. Digo "nós" para me referir àqueles que já se adaptaram mas há quem morra - infelizmente - sem se conseguir adaptar.
Não quero, de todo, mudar o mundo, mas acho sinceramente que este projecto tem força suficiente para mudar algumas ideias em algumas cabeças de algumas pessoas.

Mais informações em www.partilhate.com

Honestidade

A honestidade é algo que anda em falta. Já as amnésias têm sido constantes em algumas pessoas que não conseguem assumir os erros, porque são fracas.
Já tinha levado facadas. Uma de cada vez. Ontem tive a oportunidade de experimentar algo novo: levar duas facadas de uma só vez. Entre "diz que disse" e "não disse" e mentiras atrás de mentiras cada uma das pessoas se enterrou uma à outra.
É com os erros que se aprende. E cada vez mais tenho a certeza de que o mundo não se fez para os inteligentes, mas para os espertos.

A mim importam-me duas coisas: ir deitadinha e com a certeza de que fui honesta comigo e com os outros. Mesmo que não os vença não me vou juntar a eles. Porque não acredito em Deus (no sentido religioso da palavra) mas tenho as minhas convicções e é assim que estou bem. Não tardará muito para as feridas desvanecerem, mas o que ficou para trás...lá ficará. Ser burra por ser, só o sou uma vez e não duas.

Para a próxima só espero que mintam com mais classe.

Amnistia Internacional (Portugal)

Hoje comemoram-se 28 anos de Amnistia Internacional (Portugal). Para todos os que participam e para todos aqueles que dedicam parte dos seus dias desenvolvendo actividades de ajuda internacional, muitos parabéns.

Não é obrigatório participar monetariamente. Há, por exemplo, petições em que são apenas necessários 5 ou 10 ou 15 minutos para ler do que se trata e enviar a assinatura. Não custa nada...

Fica aqui o endereço:

http://amnistia-internacional.pt/

(Por qualquer razão informática não consegui - como ultimamente tenho feito para poupar tempo às pessoas - colocar a hiperligação). É por estas e por outras que acho o papel, muitas das vezes, insubstituível.

Amália Hoje

É fantástico como se consegue transformar um género musical noutro. A escolha da voz - que eu considero única, poderosa, "concreta", arrepiante - de Sónia Tavares (The Gift) é absolutamente apropriada. Já estou viciada no tema "Gaivota" d'os Hoje.
A meu ver isto não substitui Amália. São duas coisas diferentes, portanto incomparáveis. Ambas grandiosas. É bom ouvir-se música assim tão tão tão boa, portuguesa. Devia existir mais.

É pouco o que aqui escrevo porque é impossível descrever a calma que a faixa que estou a ouvir, repetidamente, me transmite.

Bibliobanco

Só hoje tive conhecimento disto mas mais vale tarde do que nunca. Já tinha ouvido falar de bibliotecas móveis e de trocas de livros que se fizeram (ou ainda fazem) por aí (já não me lembro onde) mas nunca de um bibliobanco. Desde dia 7 de Fevereiro de 2009 que Sacavém tem uma biblioteca ao ar livre. Trata-se de um pequeno muro que contém uma estante de livros protegida por um vidro. Ao lado tem um banco. Qualquer pessoa chega, pega num livro, lê-o ali ao lado no banquinho ou leva-o para casa e depois devolve-o.
Parece-me agradável.

Pode aceder a mais informações aqui:

http://www.cm-loures.pt/fonewsdetail.asp?iAno=2009&iMes=02&iTexto=&iSearch=Pesquisar&stage=2&id=1987

Modernices :)

Uma pessoa já não pode estar descansada a navegar na Internet. Ontem tinha a música, literalmente, em altos berros, desliguei o computador e deixei o som no máximo. Hoje, ainda não tinha ligado a música portanto nem me lembrei do som que isto poderia dar ao abrir certos sites. Hoje em dia aquelas publicidades que estão nas barras laterais ou no fundo ou no cimo (ou em todo o lado!) dos sites têm música e têm outros sons como gritos e como bater à porta! Escusado será dizer que dei um enorme pulo há bocado devido a isso! Acho que ainda estou a recuperar o ritmo cardíaco.
Qualquer dia ainda ponho uma coisinha dessas no blogue. (Riso sarcástico)

A homossexualidade não tem de ser algo negativo

Por ser homossexual já passei por episódios bastante engraçados. Pessoalmente, tem sido engraçado revelar-me. Há sempre o momento em que tenho de fazer “publicidade” porque quem anda à nossa volta deduz sempre ou quase sempre que o próximo é heterossexual. Às vezes sai naturalmente, outras vezes em conversas sobre homossexualidade não me meto com rodeios do género “eles/elas” mas digo “eu” e noutras vezes sinto a necessidade de "largar a bomba" e dizer: "tenho de te falar sobre uma coisa". Já me pediram desculpas por dizerem coisas menos boas sobre gays “ah…desculpa lá, não sabia”.
Nunca sabem, nunca imaginam, não pensam nisso, desconhecem, pensam até que são contra mas desde o “rejeitar porque os outros rejeitam” até ao “aceitar” porque se começa a lidar realmente com a situação...a distância não é assim tão grande. Para as amigas é bom: sabem, à partida, que não me "atirarei" aos namorados. Para os amigos é bom: sabem que podem contar comigo para apreciar o que nos rodeia, ou seja, aquilo de que gostamos em comum. Aliás…os rapazes acham sempre piada e para minha admiração não têm feito perguntas porcas – e ainda bem. Isso torna as conversas bastante elucidativas, interessantes e saudáveis. Gosto mesmo de falar com rapazes sobre isto porque percebem bastante bem certos pontos de vista.

Eu achava que quando saísse do armário iriam apontar para mim com facas. Até hoje tenho tido reacções que nunca imaginei vir a ter.

Porque me apetece e para justificar o facto de ser giro assumir-me, fica aqui um "cheirinho" do que é o dia-a-dia homossexual.

Amigo: Não devias estar com o namorado?
Eu: Não, no máximo estaria com a namorada.
A: Sempre na brincadeira!
E: Estou a falar a sério.
A: Estás a brincar.
E: Não estou nada.
A: Mas és assim há muito tempo?
E: Há algum, sim.
A: Quando te conheci não eras de certeza.
E: Era sim.
A: No secundário também? Não parecia nada.
E: Isto já nasceu comigo. Basicamente, só me andei a descobrir.

"O mago" (apresentação do livro na FNAC)

Amanhã, dia 8, pelas 19:30 na FNAC do Chiado, em Lisboa, irá decorrer a apresentação do livro "O mago" de Fernando Morais, que biografa a vida de Paulo Coelho.
Para quem eventualmente achar que Paulo Coelho vai estar presente devo desde já informar que não (a menos que o senhor mude os planos...mas isso já não é da minha conta). No entanto, foi a informação que me deram num breve telefonema para a FNAC.

Partilha'te: faltam 5 dias

Faltam apenas 5 dias para o prazo final de entrega de histórias e ainda faltam 71 histórias. Participem porque é importante. Não deixem de "falar" só porque acham que ninguém quer "ouvir".
Deixo novamente o site para quem quiser participar: www.partilhate.com

Acho a iniciativa muito necessária para os dias que correm. É por isso que deixo o apelo neste lugar.

E que venham mais iniciativas como esta.

Ler muito mais

75ª Conferência IFLA

Irá realizar-se em Milão (Itália) de 23 a 27 de Agosto a 75ª Conferência da IFLA que tem como tema "Libraries create futures: Building on cultural heritage".

Para estudantes fica mais baratinho :)

Mais informações em:

http://www.ifla.org/annual-conference/ifla75/index.htm

Taras e manias (como já dizia Marco Paulo)

1) Se me levantar depois do meio-dia fico de mau humor.
2) A primeira coisa que penso ao Sábado é: «tenho de ir à papelaria comprar o "Expresso"».
3) Lavo as mãos várias vezes ao dia (não sempre que toco em alguma coisa, mas… muitas, muitas vezes).
4) Quando faço arroz só para mim é raro meter sal.
5) Custa-me admitir mas sou dependente do telemóvel. Tenho um gesto tão mas tão intrínseco (aquele gesto de meter a mão ao bolso e procurar o telemóvel) que às vezes estou a falar ao telemóvel, lembro-me que tenho de mandar uma mensagem a alguém e feita parva meto a mão ao bolso. Já cheguei mesmo a pensar que tinha perdido o telemóvel e só depois reparei que ele estava na outra mão e junto ao ouvido.
6) Quando não tenho esferográficas azuis fico totalmente desnorteada! Tenho sempre de ter esferográficas azuis na secretária.
7) Custa-me seleccionar a papelada que tem de ir para o lixo. Seleccionar os jornais e revistas que realmente me interessam – e que quero guardar - é um verdadeiro problema, mas isto aos poucos ultrapassa-se.
8) Não gosto de beber pelos copos dos cafés ou restaurantes. Peço sempre palhinha. Mas quando não têm palhinhas com plástico à volta prefiro beber pelo copo. Mal por mal…
9) Tenho a mania da autenticidade. Quando leio notícias de fontes menos seguras penso sempre na hipótese de ser uma “notícia arranjada”. Nos filmes começo a pensar no lado de lá, isto é, dos actores e imagino-os num dia mau a terem de sorrir.
10) Já me sinto um tanto ou pouco velha – ou menos jovem – portanto faço coisas parvas como usar meias com bonecos. Gosto e faz-me sentir muito melhor.
11) Gostava de ter sido jogadora de ténis, mas fui “interceptada” do desporto por um problema cardíaco. Porém…tenho a raquete pendurada no quarto. Não consigo desfazer-me da presença dela.
12) Sapatos? Só quando visto o traje. Detesto sapatos! Não me sinto bem. Fui ao casamento da minha irmã de sapatilhas (ela gosta de mim assim…naturalmente eu) mas tenho noção de que um dia vou ter de andar de outros modos.
13) Tenho pancadas (fases) na alimentação. Às vezes gosto de ovos, outras vezes não. Às vezes não gosto de salsichas em lata (são muito diferentes das salsichas de frasco por muito que a marca seja a mesma) mas de vez em quando só me apetecem salsichas de lata.
14) É raríssimo beber água. Não chego a beber um litro de água por mês. Bebo muito leite (aproximadamente 1 L por dia em dias menos quentes/ 2 L por dia em dias mais quentes) mas mesmo assim não sei como sobrevivo. Quando era garota acompanhava as refeições (qualquer comida que fosse, desde batatas fritas até sopa) com leite com chocolate.
15) Sou muito comunicativa, mas não passo sem me trancar de vez em quando no quarto. É essencial estar sozinha em silêncio para me orientar. Quando sou interrompida fico um bocado aborrecida.
16) Em último, mas não menos importante: a paranóia da escrita. Adoro escrever e os erros ortográficos fazem-me alergias psicológicas. Também erro mas sempre que, por exemplo, publico algo neste espaço verifico as palavras (às vezes acontecem erros de teclas e então lá vou eu a clicar em "editar mensagem").

Deolinda (música e arquivos)

É já amanhã que Coimbra irá receber Deolinda. Banda esta que tem como vocalista Ana Bacalhau, que por sua vez é arquivista no Ministério das Finanças. Li numa entrevista uma afirmação da mesma: "Depois de um dia a arquivar, tenho mesmo de cantar". E se já gostava da banda, agora gosto mais ainda. Sou imparcial mas nem tanto, pois estas pequenas curiosidades de quem admiro têm o seu peso.
Gosto de arquivos, gosto de bibliotecas e gosto de música. Mas se eventualmente for arquivista ou bibliotecária um dia (é para isso que me levanto todos os dias) devo desde já dizer que não...não irão ver-me como cantora. E acreditem...sorte a vossa! :)